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Colunistas

De 2019 a 2022, Jair Bolsonaro exercitou à frente da Presidência da República um comportamento nunca visto por parte dos outros ocupantes do cargo. Confirmando sua índole — que alguns imaginavam que seria domada pelos assessores —, o presidente fez demonstrações diárias de grosseria, machismo, homofobia, mentiras e incentivo à truculência policial. Esse estilo tosco de encarar o mundo inspirou réplicas em muitos setores da sociedade brasileira, principalmente na imprensa. Na TV, a mais fiel tradução do bolsonarismo é representada pelo apresentador Sikêra Jr., um personagem estridente que de segunda a sexta apresenta na Rede TV! um show de baixarias em seu programa de notícias policiais A emissora anunciou que o programa de Sikêra Jr. vai sair do ar. Nos próximos dias, os telespectadores estarão livres dessa dose diária de barbárie televisiva. Com a derrota de Bolsonaro, o programa e a emissora perderam patrocinadores estatais e uma campanha do Sleeping Giants Brasil espantou os anunciantes privados que restaram O Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou a decisão de primeira instância que condenou o apresentador Sikêra Jr. e a Rede TV! por ofensas à apresentadora Xuxa Meneghel. O valor da indenização, no entanto, caiu de R$ 300 mil para R$ 50 mil. Em outubro de 2020, Sikêra disse durante o programa "Alerta Nacional" que Xuxa quer "levar as crianças à travessura, prostituição e suruba". Chamando-a de "ex-rainha", afirmou também que "pedofilia é crime e não prescreve". O ataque foi feito, de acordo com o processo, após a apresentadora lançar um livro infantil que aborda conteúdo LGBTQIAP+.

14/04/2023– 10:54

O movimento vem crescendo nas redes sociais a partir das Entidades de Classe Empresarial que representam a indústria, comércio e serviços de todo país. A maior economia do mundo (USA) tem seus alicerces na liberdade econômica. Menos Estado, mais iniciativa privada. A doutrina surgiu no século XVIII na Europa e teve em Adam Smith (1723-1790) economista escocês, um dos precursores para a ascensão do capitalismo democrático. A Europa enfrentava frequentes crises e a pobreza só fazia crescer. Ao defender a não-intervenção do Estado nas atividades econômicas, Smith pregava a autorregulação do mercado e a livre concorrência. Foi assim que as grandes economias se desenvolveram. Ao compartilhar os princípios do liberalismo econômico, entendo que a melhor forma de distribuição de renda/emprego, e geração de riquezas para o Estado, é o empreendedorismo que se faz na iniciativa privada. Esse é o grito que surgiu na Associação Comercial e Industrial de Sete Lagoas MG.: “Eles dizem que mentimos, que exploramos nossos funcionários, mas eles não sabem. Eles não estão lá quando você precisa demitir alguém, quando não há dinheiro para pagar. Quando perdemos um cliente pelo qual demos tudo. Quando renunciamos nossa família para salvar o negócio. Se as coisas derem errado, todo mundo sabe fazer melhor. Se estamos indo bem é porque enganamos ou tivemos sorte, ou pior, porque roubamos”. As leis protegem nossos funcionários e isso é ótimo. Mas quem nos protege? Empreender é uma aventura. É abrir a sepultura em que a recompensa é tão grande quanto a renúncia. Estamos numa sociedade em que o Empresário não é bem-visto. Nós somos o inimigo. É normal julgar a empresa e quem a dirige. Neste país onde ninguém sabe o nome dos 10 empresários mais importantes, é nossa responsabilidade falar mais alto. Não vamos contra ninguém, só defendemos o que somos, porque saber fazer negócios é uma arte. Empreendedorismo é um estilo de vida. Liderar uma empresa é um privilégio que poucos podem entender. É conciliar Empresa e família com o sonho de uma vida melhor. Nesse país a maioria dos empresários e empresárias são pessoas apaixonadas e trabalhadoras. E é hora de colocar a Empresa no lugar que merece. Um país é feito por pessoas que jogam e que arriscam tudo por algo em que você acredita. E quando chegar o dia, não tenha medo de reconhecer o seu sucesso. Viver grande porque você ganhou e é seu. Empresa é desenvolvimento. Empresa é sociedade. Empresa é inconformismo. Empresa é emprego. Empresa é contribuição. O capitalismo não é perfeito, mas ainda não inventaram nada mais eficaz. O princípio da liberdade econômica traz a liberdade de escolha. O que produzir para atender necessidades de consumo e gerar tributos ao Estado. Nessa doutrina o trabalhador tem liberdade para escolher onde quer trabalhar. Os liberais defendem uma ampla gama de pontos de vista; apoiam ideias como um governo limitado quanto aos poderes, direitos individuais (civis e humanos) livre mercado, democracia, secularismo, igualdade de gênero e igualdade. Quem produz e gera empregos não fabrica pobreza. Um Estado intervencionista leva o país a sucumbir diante das instabilidades.  

24/03/2023– 10:03

A importância da CPI/CPMI! Olá, tudo bem? Bom, nessa semana nada anda bem no Brasil. Convenhamos. Diante das últimas declarações de um Chefe de Estado que em terceiro tempo sustenta um mandato coberto de ódio e de vingança, beira ao absurdo o mesmo dizer na terça a um canal de TV partidário que quer “f...er” o ex-juiz e atual senador da República Sérgio Moro e no dia seguinte a Polícia Federal (PF) descobre plano do crime organizado em atacar diversos políticos e autoridades, como um promotor de Justiça e o mesmo senador. E isso depois do Ministro da Justiça visitar na semana passada o Complexo da Maré, no Rio de Janeiro/RJ. Pelo visto virá mais uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ou Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI). Mas você sabe para que servem a CPI e a CPMI? Nos termos do artigo 58, parágrafo terceiro da Constituição Federal, a CPI tem por finalidade “a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores”. A CPMI possui o mesmo regramento, mas conta com a presença de representantes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal e, por isso, é denominada como CPI Mista. A última vez que ocorreu uma CPI Mista foi na época do Mensalão e do Petrolão, respectivamente nos idos de 2006/2007 e 2013/2014, exatamente em gestões desta sigla e de respectivos aliados. Nas eleições últimas eram denominados o Governo do Amor. Se isso é amor, eu confesso não saber o que é ódio! E o Governo anterior que era terrorista e genocida ... Bom, querendo ou não, mais uma CPI, ou CPMI, virá e, com todo o respeito, o Governo Federal segue cada vez atrapalhado tecnicamente, a ponto de dizer que a chamada âncora fiscal que seria apresentada nesta semana pelo Ministro da Fazenda somente será apresentada após a volta do presidente e sua gigantesca delegação de 240 pessoas à China. Pelo visto, e como muitos já abordaram, o Governo Federal não tem esse arcabouço fiscal pronto e tenta ganhar tempo para que tais CPI´s não aconteçam. Mas o residente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco, não aguentou a pressão e leu o requerimento de instalação da CPMI dos atos de 08 de janeiro, que iniciará em abril. Aguardemos. “O ódio é a vingança do covarde.” (George Bernard Shaw) Pelo visto, a vingança e o ódio seguem atrapalhando o governo do terceiro tempo que se diz do amor. Oremos. Forte abraço.  

24/03/2023– 10:01

“E ao longo do rio surgiram povos de todo jeito e toda cor. Gente que pescava, que plantava, que construía, que fazia arte. E essa gente foi fazendo casas, roças, comunidades, cidades e todo tipo de coisa que se possa imaginar. O rio e a terra seguiam felizes com suas criações. O coração da terra sonhava lindas histórias para suas criaturas, e os sussurros das águas revelavam esses sonhos para todos os seres, que, assim VIVIAM EM PAZ! Até que um dia, um homem parou de escutar o próprio coração. E aproximou-se do rio com uma ideia má: ele queria ter mais poder do que a terra e as águas. Então, pegou um pouco de água do próprio rio, misturou com alguns pigmentos e, enquanto mexia, acrescentou palavras e pensamentos gananciosos. Pronto! Assim o homem produziu uma tinta com um terrível feitiço: o poder de escrever histórias que se transformavam em realidade e que eram capazes de modificar a vida criada pelos que sentiam o coração da terra e escutavam os sussurros das águas”. Estas palavras, acima, em fonte gráfica Comic Sans MS são da antropóloga e escritora ponte-novense Roberta Brangioni Fontes, que tem seu e-book disponibilizado na Biblioteca Virtual da ONU (Organização as Nações Unidas). Roberta Brangioni Fontes, filha de Eduardo Mengão, da Flanova, escreveu o livro “Um Canto para o Rio”, com lustrações de Taisa Borges, para contar a história da tragédia provocada pelo rompimento da Barragem de Fundação em 05 de novembro de 2015. Na Semana da Água, exatamente no Dia Mundial de Água, 22 de março 2023, estive no Passa-Cinco, exatamente no CEA (Centro de Educação Ambiental) quando matei saudades, mas sai triste pelo abandono do local: entrada com lama provocada por uma nascente que poderia ser canalizada e passar por baixo da estrada; uma cratera, também na entrada, cheia de entulhos da construção civil; guaritas destruídas, casas da área de lazer em pedaços e confirmado o deficit de 40 mil árvores e a lagoa com água já dando sinais da estiagem, que nem começou. Roberta Brangioni Fontes

24/03/2023– 09:59

Ministro da Fazenda Fernando Haddad tem a tarefa mais difícil do atual governo. Abastecer os cofres para fazer frente ao crescente custo do Estado. Num cenário de inflação e contenção mundial, Haddad se vê ainda na rota de colisão governo/Banco Central na luta pelo fim da autonomia do BC. Se acontecer, será um retrocesso e estaremos na contramão das melhores práticas no mundo. Pode gerar insegurança e afugentar investimentos internacionais pelo risco de inflação maquiada. No passado o Governo Dilma “canetou” índices inflacionários e o país mergulhou em séria crise econômica. Nos primeiros 100 dias de governo se pratica o “jogo do contente”. Nesse período de lua de mel, o Legislativo e Executivo avançam nos acordos para criar estrutura necessária que permita a governabilidade. Momento de avançar com as reformas nos moldes dos interesses de quem está com o talão de cheques na mão. Nesse período as oposições ainda estão desorganizadas e frágeis. Alguns não resistem o assédio e mudam de lado. A fidelidade partidária inexiste e desrespeita o voto do eleitor. Levado pela necessidade de dinheiro, o Estado segue no firme propósito de ser extrativista. Extrair de todos o máximo. Assusta pensar na reforma tributária. Vivemos perigosamente num contexto de risco de recessão. Nas circunstâncias atuais, o Estado deveria planejar a redução de gastos. Está aumentando. A ampliação do número de ministérios, concurso público para 100 mil vagas, verbas para as alianças eleitoreiras e a abertura das linhas de crédito do BNDES aos aliados ideológicos, desviam recursos que deveriam priorizar o equilíbrio econômico e social do país. A esquerda conhece as “manhas” e joga na habilidade. De onde vem essas expertises? Pode ser de Cuba, Venezuela, Rússia, China e até dos USA. Os recursos do BNDES vêm do Tesouro Nacional que se alimenta de nós contribuintes. Há estudos para a volta dos empréstimos subsidiados. Os favorecidos pagam juros baixos e a diferença com as taxas de mercado são absorvidas pelo Tesouro. O cidadão vai pagar parte dos financiamentos sejam eles no Brasil ou no exterior. Mesmo pagando, não podemos nos declarar sócios do Porto de Mariel (Cuba), Gasoduto (Argentina), Siderúrgica (Venezuela), Aeroporto de Nacala (Moçambique) ou qualquer outra das 86 obras financiadas no exterior pelo Banco. O fomento liberou até 2019 US$ 10,5 bilhões em empréstimos com juros entre 3,6 e 3,8% ao ANO. As perdas com Venezuela, Cuba e Moçambique estão estimadas em 1,5 bilhão de dólares. Diante das tantas carências internas, retornar com essas operações é conspirar contra o mínimo do entendimento do povo brasileiro. Na busca por arrecadação, a exportação do petróleo bruto acaba de ser taxada. Outras importações/exportações também serão revistas. O STF reconheceu como válida a inclusão dos custos de geração e transmissão de energia elétrica para cálculo dos impostos. A conta vai subir. Em 2022 exportamos US$ 334,1 e importamos 272,6 bilhões. Ao olhar esses números o governo aguça seu extrativismo. O agronegócio também está na mira fiscal. Enquanto não for aprovado o novo “arcabouço fiscal” Haddad corre atrás de dinheiro para cobrir o deficit (R$ 220 bi). Saudades do Paulo Guedes. Abraço todas as mulheres, todos os dias. Obrigado pela minha vida!

10/03/2023– 10:48

A nova “reforma tributária” às avessas! Olá. Tudo bem? Bom, com todo o respeito aos contrários, nada bem! Visando a manutenção de uma máquina estatal federal novamente inchada e em nome da chamada governabilidade institucional, o atual ministro da Fazenda vem sendo crucificado tecnicamente, até por aliados. E com razão! Enquanto na gestão anterior, com pandemia, o Brasil bateu recordes de arrecadação tributária com a desoneração tributária, agora a tônica do Ministro da Fazenda que estudou somente 02 (dois) meses de Economia é a oneração tributária de, pasmem, exportação de petróleo cru e cerveja, além da volta de parte do ICMS sob a energia elétrica e do ICMS sob os combustíveis. Também em nome da governabilidade institucional, super salários foram reajustados bem acima da inflação enquanto o Salário-mínimo aumentou somente dezoito reais. Isso mesmo, dezoito reais! Em termos percentuais, 1,3% e só! Bem abaixo da inflação do período! É, o menos favorecido, que tem o mínimo de senso crítico e que creditou o seu voto no atual Mandatário Federal se arrependeu. Pode ser que a “desmemória” impere. Além do Brasil ter batido recordes de arrecadação tributária e de geração de emprego nos últimos quatro anos através de medidas como a redução da carga tributária, e que por óbvio diminui a sonegação fiscal, outros Países reduziram a carga tributária e obtiveram sucesso! A título de exemplo, no ano de 2022, Bélgica, Croácia, Hungria, Irlanda, Polônia e a Eslovênia reduziram tributos para enfrentar as adversidades mundiais. Ainda em 2021, a carga tributária do Brasil já estava acima da média de países da América Latina, como Chile, México e Argentina. Uma coisa é certa: aumentar tributo impacta repasses e reflete em todos nós. Certamente aumentará a sonegação fiscal, fora outros impactos. A Bolívia, ainda em 2020, regulamentou o Imposto sobre Grandes Fortunas e o povo foi às ruas e o presidente caiu. Na Venezuela, a crise humanitária e a asfixia do setor empresarial seguem sem precedentes e sem previsões de melhoras. Sem pesquisar muito, já sabemos o que ocorrerá se a reforma tributária às avessar. Se, já que o Governo Federal não tem base firme no Parlamento. Agora oposição, o Partido Liberal (PL) foi ao Supremo Tribunal Federal através de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) para suspender a cobrança de 9,2% sob a exportação do petróleo cru. Aguardemos os próximos capítulo, já que a picanha e a cervejinha já eram ... Abraço!

10/03/2023– 10:47

A enchente trouxe transtornos, desespero, agonia e muito trabalho por parte da Coordenadoria da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros Militar, DMAES, Assistência Social e a solidariedade dos voluntários. Foram dias difíceis, desde o início dos primeiros pingos de água do fim de ano, alagamentos iniciais em 10 de janeiro de 2022, ainda na Arthur Bernardes, mas uma jornalista fez uma diferença enorme: Isabella Ottoni, da TV Educar! A profissional parecia que tinha vários clones, pois a cada 30 minutos ela aparecia em cenário diferente da tragédia, que a cada ciclo da natureza, fica bem perto do título maior do escritor colombiano Gabriel Garcia Márquez: “Crônica da Morte Anunciada”. Isso mesmo: o que se tem feito é apenas o mais do mesmo, quando sai a enchente e volta nova enchente! A direção da TV Educar colocou o bloco na rua e Isabella Ottoni saiu da bancada de apresentadora do “Jornal Educar” para as ruas cheias de água e lama, levando aos telespectadores a informação, em tempo real, como o fechamento da Ponte da Barrinha, às 17h30min de 11/01, as primeiras águas da Rua João Pinheiro (Centro Histórico) na tarde de 10/01 e a retirada dos idosos do Asilo Municipal, na manhã de 10/01. Foi a primeira vez que a TV trabalhou neste sistema full time na cobertura de um sinistro ambiental. E olha que a competente e bela jornalista usava um microfone que a deixava ainda mais móvel, elétrica e consciente. Sua imagem preponderou nas entrevistas com as autoridades e cidadãos locais, principalmente os comerciantes. Como uma estrela-guia, Isabella Ottoni era o sinal que faltava nesta tragédia, que mais uma vez encheu a cidade de lama e incertezas. Eu tive o prazer de trabalhar com Isabella Ottoni como repórter do Jornal Educar, ainda em 2013. A conheci ainda adolescente no “Programa Minha Escola na TV”, na TV Educar, com 14 anos, dando os primeiros passos na frente das câmaras. Viajou, sozinha, horas e horas à noite, para se formar em jornalismo. Mas, eis que a menininha/adolescente esbelta, mas desajeitada, virou mulher e estrela, a estrela-guia que iluminou as águas turvas e bravias do Rio Piranga e do Ribeirão Vau Açu! ………………………………………………………………………………………………………………… O texto acima saiu publicado na edição 472, de 14 de janeiro de 2022, na mesma página 2 que eu repito nesta semana que é dedicada à MULHER, que tem seu dia comemorado em 08 de março! Sempre gostei de ver nas mulheres a coragem para deter investidas machistas e jamais me esquecerei que o grande movimento contra o Feminicídio aconteceu ainda em 1976, quando o playboy Doca Street assassinou a socialite Ângela Diniz, A Pantera de Minas, dando origem à indignação das mulheres, pois ele foi absolvido pela indigna expressão Legítima Defesa da Honra Leila Diniz não o queria mais), mas condenado no segundo Tribunal Júri e pegou 15 anos, depois dos protestos e passeatas com o slogan QUEM AMA NÃO MATA!    

10/03/2023– 10:46

Três frentes tentam habilitar o atual presidente do Brasil a indicação de um prêmio internacional expressivo. Vale lembrar que nos mandatos anteriores houve movimentação para que Luiz Inácio fosse indicado ao Prêmio Nobel da Paz. Hoje as ações se desenvolvem, com tratamento discretíssimo, no melhor estilo: “não era preciso, mas eu aceito”. Vaidades a parte, parece que os planos precisam ser revistos para os próximos 04 anos. O tripé formado pelo combate ao desmatamento da Amazônia, a fome e a mediação na busca de paz para o fim da guerra Ucrânia-Rússia, são desafios provavelmente maiores do que a capacidade de realização. Em janeiro ao participar do Fórum de Davos na Suíça, a ministra do Meio Ambiente Marina Silva firmou compromisso para acabar com o desmatamento na Amazônia até 2030. A pouco mais de duas semanas ela divulgou a notícia de que o desmatamento já havia reduzido 60%. Aí veio uma divulgação do IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – nos dando conta de que o desmatamento na Amazônia registrou em fevereiro/23 recorde histórico. Entre as narrativas e as verdades, os números divulgados pelo IPEA são precisos com os monitoramentos feitos por satélite. O órgão público federal é vinculado ao Ministério do Planejamento e Orçamento. Estudo publicado em janeiro/23 sobre Amazônia na revista científica Science, uma das mais importantes do mundo afirma: “outras formas de degradação que têm interferência do homem já destroem boa parte da floresta e devem ser, em 2050, uma das principais fontes de emissão de carbono, independente do aumento ou da diminuição do desmatamento”. Além dos incêndios outros fatores contribuem na degradação da floresta. A seca, intensificada pelas mudanças climáticas, a extração seletiva de madeira, legal ou ilegal, deixam outras árvores em pé e solitárias sofrendo o impacto da mudança no ecossistema. Outros problemas são os efeitos de borda. As mudanças nas florestas próximas a áreas desmatadas sofrem os efeitos diretos dos desmatamentos. A promessa feita em Davos está distante da compreensão da realidade. Não vai ter prêmio. Para combater a fome o governo lançou o Projeto Picanha. Com aumento de 18 reais no Salário-mínimo, aumento dos combustíveis, custo Brasil e assalariado de baixo ganho pagando imposto de renda, a fome vai ficar no mesmo patamar. A manutenção do Bolsa Família de 600 reais para 60 milhões de brasileiros contradiz a afirmativa de Marina Silva de que “metade da população passa fome”. Nesta semana o Pr Luiz Inácio afirmou que se tem gente passando fome num país que produz tanto alimento, é porque alguém está comendo demais. Quando o Brasil se propôs a mediar a paz entre Rússia-Ucrânia, só agradou os russos. O tema central é a interrupção de fornecimento de armas a Ucrânia. Os EUA, o maior fornecedor, está se valendo dessa guerra para enfraquecer economicamente a China e desestruturar também a economia da Rússia. Logo, esse foi um tiro na água também rechaçado pela OTAN. Essa guerra é um jogo de interesses que se sobrepõe as perdas humanas. A guerra é político-econômica pela supremacia. Que tal o governo brasileiro trabalhar na pacificação política? Ou diminuir o custo Brasil? Ou se empenhar nas reformas? Ou combater a criminalidade que se alastra em 2023? BOA SEMANA!

03/03/2023– 10:30

O ICMS dos combustíveis: de novo! Olá. Tudo bom? Abordamos aqui, em março do ano passado, a respeito da alta dos combustíveis naquela época e a Lei Complementar Federal 192/2022, que reduziu a alíquota de incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal de Comunicação, o ICMS. Após a Emenda Constitucional Fura Teto e outras visando dar sustentabilidade ao Governo, agora querem voltar a cobrança de tal imposto como era antes. Afinal, nem todos os Estados e o Distrito Federal, salvo melhor juízo, disciplinaram a cobrança como previa a Lei. Certamente o retrocesso de tal regramento tributário vai tornar não só a operação tributária em si mais cara, mas também impactará no bolso do brasileiro e, óbvio, na inflação. Como medida para acalmar os ânimos no mercado, o Governo vê como saída a tributação maior de combustíveis fósseis, como a gasolina e o diesel, e a tributação menor de biocombustíveis, como o álcool. No papel, lindo! Mas na prática é péssimo. Mais uma vez afetará os menos favorecidos, já que a matriz de transportes do Brasil é veicular, ou seja, por caminhões e carretas. Os caminhoneiros sentirão mais o aumento, com provável impacto na inflação. Enquanto isso, um ministro do atual Governo manda pavimentar estrada particular com recursos públicos e aparece como detentor de cavalos de raça, em nome da irmã e de seu assessor, no valor de R$ 2 milhões. Veículos de comunicação do dito “Consórcio” andaram noticiando. Aguardemos os próximos capítulos. Também, enquanto isso, protestos no Peru culminaram em Estado de Emergência por 60 dias. No México, o povo foi às ruas para condenar tentativas de censura do Governo. Aguardemos os próximos capítulos. Enfim, ao que tudo indica, o ICMS subirá e os preços nas bombas também, embora parte da base de apoio do atual Governo sustente que tal tributação é descumprir compromisso de campanha. Pra quem acreditou na picanha e na cervejinha ... Vamos ficar atentos. Abraço!  

03/03/2023– 10:29

Txai Suruí (Txai é um apelido para Walelasoetxeige, nome que significa “mulher inteligente” em Tupi Mondé, a língua falada pelo povo Paiter Suruí, que vive em Rondônia) é uma líder indígena ativista brasileira da etnia suruí. Ela é coordenadora do Movimento da Juventude Indígena e trabalha na organização não governamental de defesa dos direitos indígenas Kanindé. Além disso, é Embaixadora da Z1, um programa de embaixadores de uma conta digital para adolescentes. Segundo a Organização das Nações Unidas, as mulheres são as mais afetadas pela crise climática: 80% dos deslocados por desastres e mudanças do clima são mulheres e crianças. Mas elas também estão na linha de frente na luta para evitar a catástrofe climática. A revista National Geographic destaca 03 (três) delas: Txai Suruí, amanda Costa e Paulina Chamorro. Txai Suruí esteve na COP 26, em Glasgow, na Escócia (2021) e subiu ao palco central. Ela só tinha 02 (dois minutos). Ela sabia que, naquele cenário frio e formal de fundo azul, levava, além da companhia de seus ancestrais, a voz de muitas outras mulheres que lutam contra as mudanças climáticas. Mulheres que, como ela, já entenderam que a comunicação é o elo indispensável para que o mundo compreenda a urgência da preservação do meio ambiente. Naquele momento, a jovem de 25 anos tinha a missão de comunicar mensagem que, para o seu povo, é muito clara há mais de 06 (seis) mil anos: não há futuro se a humanidade não lutar para manter a Amazônia em pé! Aos 24 anos, a indígena Txai Suruí atraiu os holofotes do mundo ao discursar na abertura da COP26, a Conferência do Clima das Nações Unidas. Sua fala atraiu críticas do presidente Jair Bolsonaro – quem, sem citá-la nominalmente, disse que ela foi à COP para "atacar o Brasil". O presidente não foi à conferência, realizada em Glasgow, na Escócia. "Na verdade eu só vim trazer a realidade dos povos indígenas. E, depois desse pronunciamento dele, eu venho recebendo muitas mensagens racistas, misóginas, mensagens de ódio nas minhas redes sociais, fake news, querendo descredibilizar o meu discurso, a minha pessoa. Sendo que eu estou para uma luta que não é só minha", completou.   Txai Surui contra o aquecimento global  

03/03/2023– 10:28

Passado o vendaval das eleições presidenciais o resultado é um fato. Os protestos dos patriotas inocentes usados para “invasão” aos três poderes resultarão em punições severas. Serão processados pelo que se fez e pelo que outros fizeram. Vai ter muito “holandês pagando pelo que não fez”. O julgamento não se aterá ao peso da participação de cada um, mas a necessidade de, em nome da “democracia”, punir exemplarmente aqueles que desrespeitaram os 03 maiores poderes da nação. A Constituição que garante o direito a liberdade de expressão, em fatos assim, não atua. O país precisa ser conciliado para seguir seu rumo. A conciliação anda capenga porque o governo está furioso e revanchista. O processo de destruição dos Partidos de Direita navegará pelos próximos 04 anos. O quanto o País perderá com isso é incalculável. Que se salve pelo menos o Estado Democrático de Direito. A política é uma ciência que trafega por vias vicinais. Há muita inteligência a serviço do poder. O conhecido modelo Ronaldinho Gaúcho está sempre presente. Olha para um lado e toca para o outro. Neste início de governo o foco é atribuir à direita eventual fracasso econômico e social em 2023. Tipo: herdamos um país quebrado. Os ministros das principais pastas e o próprio governo não sabem trabalhar com pouco dinheiro. É quando o Estado virá extrativista. Vai extrair das empresas e população através de manobras fiscais. O imposto de renda vai incidir sobre salários acima de 1.903,98/reais, bem abaixo dos 5 mil prometidos na campanha eleitoral. É bom que se diga, que a tabela não era atualizada desde 2015. Ato contínuo à posse de Aloizio Mercadante no BNDES veio o corte de linhas de crédito ao agronegócio incluindo a agricultura familiar. A dúvida: nos anos de pandemia o setor contribuiu decisivamente para a estabilidade econômica do Brasil com expressivo superavit na balança comercial. Por que se pune um segmento de tamanha importância? Ora, eles são de direita e apoiaram fortemente Jair Bolsonaro. Mesmo sendo direito democrático ter Partido Político, passaram de adversários para inimigos. O agronegócio vai continuar produzindo pelas suas forças e vencerá. Mas no atual cenário a colheita estará sujeita a novas pragas. E.T.: Mercadante anunciou que o BNDES não irá socorrer as Lojas Americanas. Correto! O prejuízo de bilhões (de 20 a 40) devem, nos moldes da Lei, ser cobertos pelas fortunas pessoais do “Trio Parada Dura” Lemann, Telles e Sicupira. Os canhões também estão voltados para o BC – Banco Central. Como nas melhores economias do mundo o BC tem autonomia outorgada pelo Congresso. O presidente Roberto Campos tem mandato até 31/12/24 e está entre os melhores da área no mundo. O papel do BC é criar mecanismos para que a inflação seja real. Para o controle, o governo tem que apresentar plano econômico em que contemple principalmente a redução de gastos. Ainda não aconteceu. No passado a Inflação artificial veio com canetada de Dilma Rousseff e mergulhamos em crise danosa. Fica a sensação de que o governo prepara a cama para repousar se a economia não for bem. A culpa será do que herdou (?). BOM CARNAVAL.  

17/02/2023– 10:47

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