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Txai Suruí é mulher indígena na luta contra o aquecimento global: “Manter a Amazônia de Pé!”

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Txai Suruí (Txai é um apelido para Walelasoetxeige, nome que significa “mulher inteligente” em Tupi Mondé, a língua falada pelo povo Paiter Suruí, que vive em Rondônia) é uma líder indígena ativista brasileira da etnia suruí. Ela é coordenadora do Movimento da Juventude Indígena e trabalha na organização não governamental de defesa dos direitos indígenas Kanindé. Além disso, é Embaixadora da Z1, um programa de embaixadores de uma conta digital para adolescentes.
Segundo a Organização das Nações Unidas, as mulheres são as mais afetadas pela crise climática: 80% dos deslocados por desastres e mudanças do clima são mulheres e crianças. Mas elas também estão na linha de frente na luta para evitar a catástrofe climática. A revista National Geographic destaca 03 (três) delas: Txai Suruí, amanda Costa e Paulina Chamorro.

Txai Suruí esteve na COP 26, em Glasgow, na Escócia (2021) e subiu ao palco central. Ela só tinha 02 (dois minutos). Ela sabia que, naquele cenário frio e formal de fundo azul, levava, além da companhia de seus ancestrais, a voz de muitas outras mulheres que lutam contra as mudanças climáticas. Mulheres que, como ela, já entenderam que a comunicação é o elo indispensável para que o mundo compreenda a urgência da preservação do meio ambiente.
Naquele momento, a jovem de 25 anos tinha a missão de comunicar mensagem que, para o seu povo, é muito clara há mais de 06 (seis) mil anos: não há futuro se a humanidade não lutar para manter a Amazônia em pé!
Aos 24 anos, a indígena Txai Suruí atraiu os holofotes do mundo ao discursar na abertura da COP26, a Conferência do Clima das Nações Unidas. Sua fala atraiu críticas do presidente Jair Bolsonaro – quem, sem citá-la nominalmente, disse que ela foi à COP para “atacar o Brasil”. O presidente não foi à conferência, realizada em Glasgow, na Escócia.
“Na verdade eu só vim trazer a realidade dos povos indígenas. E, depois desse pronunciamento dele, eu venho recebendo muitas mensagens racistas, misóginas, mensagens de ódio nas minhas redes sociais, fake news, querendo descredibilizar o meu discurso, a minha pessoa. Sendo que eu estou para uma luta que não é só minha”, completou.

 

Txai Surui contra o aquecimento global

 

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