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Jornalista Isabella Ottoni: a doce estrela-guia na aflição da enchente!

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A enchente trouxe transtornos, desespero, agonia e muito trabalho por parte da Coordenadoria da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros Militar, DMAES, Assistência Social e a solidariedade dos voluntários. Foram dias difíceis, desde o início dos primeiros pingos de água do fim de ano, alagamentos iniciais em 10 de janeiro de 2022, ainda na Arthur Bernardes, mas uma jornalista fez uma diferença enorme: Isabella Ottoni, da TV Educar!
A profissional parecia que tinha vários clones, pois a cada 30 minutos ela aparecia em cenário diferente da tragédia, que a cada ciclo da natureza, fica bem perto do título maior do escritor colombiano Gabriel Garcia Márquez: “Crônica da Morte Anunciada”. Isso mesmo: o que se tem feito é apenas o mais do mesmo, quando sai a enchente e volta nova enchente!
A direção da TV Educar colocou o bloco na rua e Isabella Ottoni saiu da bancada de apresentadora do “Jornal Educar” para as ruas cheias de água e lama, levando aos telespectadores a informação, em tempo real, como o fechamento da Ponte da Barrinha, às 17h30min de 11/01, as primeiras águas da Rua João Pinheiro (Centro Histórico) na tarde de 10/01 e a retirada dos idosos do Asilo Municipal, na manhã de 10/01.
Foi a primeira vez que a TV trabalhou neste sistema full time na cobertura de um sinistro ambiental. E olha que a competente e bela jornalista usava um microfone que a deixava ainda mais móvel, elétrica e consciente. Sua imagem preponderou nas entrevistas com as autoridades e cidadãos locais, principalmente os comerciantes. Como uma estrela-guia, Isabella Ottoni era o sinal que faltava nesta tragédia, que mais uma vez encheu a cidade de lama e incertezas.
Eu tive o prazer de trabalhar com Isabella Ottoni como repórter do Jornal Educar, ainda em 2013. A conheci ainda adolescente no “Programa Minha Escola na TV”, na TV Educar, com 14 anos, dando os primeiros passos na frente das câmaras. Viajou, sozinha, horas e horas à noite, para se formar em jornalismo. Mas, eis que a menininha/adolescente esbelta, mas desajeitada, virou mulher e estrela, a estrela-guia que iluminou as águas turvas e bravias do Rio Piranga e do Ribeirão Vau Açu!
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O texto acima saiu publicado na edição 472, de 14 de janeiro de 2022, na mesma página 2 que eu repito nesta semana que é dedicada à MULHER, que tem seu dia comemorado em 08 de março!
Sempre gostei de ver nas mulheres a coragem para deter investidas machistas e jamais me esquecerei que o grande movimento contra o Feminicídio aconteceu ainda em 1976, quando o playboy Doca Street assassinou a socialite Ângela Diniz, A Pantera de Minas, dando origem à indignação das mulheres, pois ele foi absolvido pela indigna expressão Legítima Defesa da Honra Leila Diniz não o queria mais), mas condenado no segundo Tribunal Júri e pegou 15 anos, depois dos protestos e passeatas com o slogan QUEM AMA NÃO MATA!

 

 

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