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Até quando ficarão no ar os pregadores de ódio, violência e intolerância?

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De 2019 a 2022, Jair Bolsonaro exercitou à frente da Presidência da República um comportamento nunca visto por parte dos outros ocupantes do cargo. Confirmando sua índole — que alguns imaginavam que seria domada pelos assessores —, o presidente fez demonstrações diárias de grosseria, machismo, homofobia, mentiras e incentivo à truculência policial. Esse estilo tosco de encarar o mundo inspirou réplicas em muitos setores da sociedade brasileira, principalmente na imprensa.

Na TV, a mais fiel tradução do bolsonarismo é representada pelo apresentador Sikêra Jr., um personagem estridente que de segunda a sexta apresenta na Rede TV! um show de baixarias em seu programa de notícias policiais
A emissora anunciou que o programa de Sikêra Jr. vai sair do ar. Nos próximos dias, os telespectadores estarão livres dessa dose diária de barbárie televisiva. Com a derrota de Bolsonaro, o programa e a emissora perderam patrocinadores estatais e uma campanha do Sleeping Giants Brasil espantou os anunciantes privados que restaram

O Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou a decisão de primeira instância que condenou o apresentador Sikêra Jr. e a Rede TV! por ofensas à apresentadora Xuxa Meneghel. O valor da indenização, no entanto, caiu de R$ 300 mil para R$ 50 mil.

Em outubro de 2020, Sikêra disse durante o programa “Alerta Nacional” que Xuxa quer “levar as crianças à travessura, prostituição e suruba”. Chamando-a de “ex-rainha”, afirmou também que “pedofilia é crime e não prescreve”. O ataque foi feito, de acordo com o processo, após a apresentadora lançar um livro infantil que aborda conteúdo LGBTQIAP+.

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