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Em busca da glória eterna

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Três frentes tentam habilitar o atual presidente do Brasil a indicação de um prêmio internacional expressivo. Vale lembrar que nos mandatos anteriores houve movimentação para que Luiz Inácio fosse indicado ao Prêmio Nobel da Paz. Hoje as ações se desenvolvem, com tratamento discretíssimo, no melhor estilo: “não era preciso, mas eu aceito”. Vaidades a parte, parece que os planos precisam ser revistos para os próximos 04 anos. O tripé formado pelo combate ao desmatamento da Amazônia, a fome e a mediação na busca de paz para o fim da guerra Ucrânia-Rússia, são desafios provavelmente maiores do que a capacidade de realização.
Em janeiro ao participar do Fórum de Davos na Suíça, a ministra do Meio Ambiente Marina Silva firmou compromisso para acabar com o desmatamento na Amazônia até 2030. A pouco mais de duas semanas ela divulgou a notícia de que o desmatamento já havia reduzido 60%. Aí veio uma divulgação do IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – nos dando conta de que o desmatamento na Amazônia registrou em fevereiro/23 recorde histórico. Entre as narrativas e as verdades, os números divulgados pelo IPEA são precisos com os monitoramentos feitos por satélite. O órgão público federal é vinculado ao Ministério do Planejamento e Orçamento.
Estudo publicado em janeiro/23 sobre Amazônia na revista científica Science, uma das mais importantes do mundo afirma: “outras formas de degradação que têm interferência do homem já destroem boa parte da floresta e devem ser, em 2050, uma das principais fontes de emissão de carbono, independente do aumento ou da diminuição do desmatamento”. Além dos incêndios outros fatores contribuem na degradação da floresta. A seca, intensificada pelas mudanças climáticas, a extração seletiva de madeira, legal ou ilegal, deixam outras árvores em pé e solitárias sofrendo o impacto da mudança no ecossistema. Outros problemas são os efeitos de borda. As mudanças nas florestas próximas a áreas desmatadas sofrem os efeitos diretos dos desmatamentos. A promessa feita em Davos está distante da compreensão da realidade. Não vai ter prêmio.
Para combater a fome o governo lançou o Projeto Picanha. Com aumento de 18 reais no Salário-mínimo, aumento dos combustíveis, custo Brasil e assalariado de baixo ganho pagando imposto de renda, a fome vai ficar no mesmo patamar. A manutenção do Bolsa Família de 600 reais para 60 milhões de brasileiros contradiz a afirmativa de Marina Silva de que “metade da população passa fome”. Nesta semana o Pr Luiz Inácio afirmou que se tem gente passando fome num país que produz tanto alimento, é porque alguém está comendo demais.
Quando o Brasil se propôs a mediar a paz entre Rússia-Ucrânia, só agradou os russos. O tema central é a interrupção de fornecimento de armas a Ucrânia. Os EUA, o maior fornecedor, está se valendo dessa guerra para enfraquecer economicamente a China e desestruturar também a economia da Rússia. Logo, esse foi um tiro na água também rechaçado pela OTAN. Essa guerra é um jogo de interesses que se sobrepõe as perdas humanas. A guerra é político-econômica pela supremacia. Que tal o governo brasileiro trabalhar na pacificação política? Ou diminuir o custo Brasil? Ou se empenhar nas reformas? Ou combater a criminalidade que se alastra em 2023? BOA SEMANA!

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