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Adilson Bombassaro

A COP26 (Conference of the Parties) conferência do clima organizada pela ONU, iniciada dia 31/10 em Glasgow (Escócia) com o slogan: “conferência sem Fake News”. No pronunciamento de abertura o presidente dos EUA prometeu liderar pelo exemplo, promessa que estamos cansados de ouvir. Joe Biden nunca colocou as questões ambientais acima dos interesses econômicos dos empresários do “Tio San”, que desconhecem as metas. Esse modelo da fala que eu te escuto e nada faço, é prática americana que vem de tempos. Qual o motivo da desconfiança? Estamos na 26ª edição da COP e os americanos continuam sendo o país que mais polui no mundo, seguido pela China e Índia. Biden prometeu direcionar investimentos históricos em energia limpa. Dentre suas promessas está a criação de sistemas de captura de dióxido de carbono. Desta vez vai? O principal objetivo da COP26 é obter até o dia 12 deste mês compromissos formais que levem a “redução das emissões de gases com efeito estufa até 2030”. O foco é na urgência e nas oportunidades de avançar para uma economia neutra em carbono através da cooperação internacional. Este é o desafio mais grave que o mundo deve encarar. A gravidade foi enfatizada pelo Primeiro Ministro Britânico Boris Jonhson. Disse ele: “falta um minuto para a meia-noite no relógio do juízo final, e temos que agir agora. Se não levarmos a sério as alterações climáticas hoje, será demasiado tarde para os nossos filhos o fazerem amanhã. A COP26 não será e não pode ser o fim da história das alterações climáticas. Se trabalharmos separados, somos uma força suficientemente poderosa para desestabilizar o nosso planeta. Certamente que, trabalhando juntos, somos poderosos para salvá-lo”. Com avanços insuficientes, as pendências ambientais são muitas. A diferença cultural atrelada ao maior/menor conhecimento coloca as nações num patamar de desigualdade. Aqui mesmo temos a temporada das queimadas sob o pretexto de revitalizar o solo. Na maioria das cidades o esgoto urbano ainda é despejado in natura no rio mais próximo. Felizmente Ponte Nova caminha para solucionar esse problema com a construção da ETE (Estação de Tratamento Esgoto), coisa rara em cidade de igual porte. A disposição final do lixo é outro desafio a ser vencido. Esse é passivo comum na maioria das cidades do país. Não é raro de se ver veículos, principalmente os de transporte de cargas, rodando com emissão do monóxido de carbono acima dos padrões. A poluição sonora, a coleta seletiva do lixo e a reciclagem, também acumulam passivos. Para avançarmos na relação com o ambiente em que vivemos, é preciso estabelecer prioridades, cumpri-las, e desenvolver uma nova consciência. O Brasil ratificou compromisso de reduzir 50% das emissões de gazes até 2030, reapresentada pelo Ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite na COP26. A meta é a mesma firmada na Conferência do Clima de Paris, em 2015. Vale registrar que a Índia se comprometeu a zerar a emissões líquidas até 2070. Entre verdades e mentiras, quem viver verá. O prazo da Índia é defasado em 20 anos do objetivo global da cúpula. Reflitamos, e BOA SEMANA!

06/11/2021– 00:32

A corrida pelo cargo maior da nação está esquentando. Com a OPERAÇÃO LAJA JATO em processo de extermínio, a porta vai se abrindo também para outros cargos eletivos. As articulações para o desmanche completo da OLJ continua. Agora são os procuradores que estão na mira. Seis dos oito procuradores da OLJ/RJ estão sendo julgados pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNPM) em processo disciplinar. Também o coordenador da Operação, Eduardo El Hage, se junta a mais 10 procuradores e uma promotora, todos colocados em risco de dispensa. O pecado dessa gente que combate a corrupção, foi publicar em março passado no site do MPF/RJ um resumo das denúncias apresentadas um dia antes, contra os ex-senadores Romero Jucá e Edison Lobão do MDB. A denúncia se originou de investigações nas obras de Angra 3 com o suposto recebimento de R$ 10,6 milhões da construtora Andrade Gutierrez. Não se pode analisar apenas sob forma de pressão sobre aqueles que fazem seu trabalho. A ameaça é recado direto dos “donos do poder” para o Judiciário. Como dizemos aqui em Minas, “seis num mexe cum nóis”. Em outras palavras, deixa quieto. A punição contra os procuradores do Rio de Janeiro poderá enterrar de vez a OPJ/RJ que em cinco anos apresentou centenas de denúncias em mais de 50 fases. Nesse período, foram mais de 200 condenações/prisões, como a dos ex-governadores Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão, de Eike Batista (empresário) e do doleiro Dario Messer. Esta dura e histórica punição, traz a perspectiva de questionamento sobre as condenações, como aconteceu com o ex-presidiário Lula. Nesse contexto, outros condenados pela OLJ poderão, através de recursos, concorrer a cargos políticos. Na corrida pela Presidência da República temos o Senador Rodrigo Pacheco (PSD/MG). Ele é parte do sistema político brasileiro que permite manobras de todo tipo. O Legislativo (Congresso Nacional) faz as leis que eles não cumprem. Existe uma espécie de blindagem no meio que os protege e os torna inalcançáveis. Pacheco se juntará a Lula, Ciro Gomes, Bolsonaro e a definir pelo PSDB, João Dória (SP) ou Eduardo Leite (RS). Também Luiz Henrique Mandetta (DEM) cogita entrar no pleito. Em namoro com o PSB Luiza Trajano (Magalu) ensaia aparecer como candidata. Fernando Haddad continua como regra 3 de Lula. O ex-juiz e ministro Sérgio Moro está apalavrado com o partido “Podemos” que articula sua candidatura. Tem popularidade e pouca musculatura política. Promete surpreender. Até as eleições outros nomes poderão surgir. Dos aqui citados, alguns partirão para compor chapas e negociarão apoios. Capitalizarão notoriedade para uso futuro, como manda a cartilha. As velhas raposas continuarão articulando nos bastidores em prol do velho e viciado modelo político. Entre eles, Fernando Henrique (PSDB) José Dirceu (PT), José Sarney e Michel Temer (MDB). Outras forças ligadas ao controle do poder e blindagem também atuam. A lista é grande e não cabe aqui. Diante das ofertas de nomes caberá ao eleitor a escolha num momento em que o portador do título tem alguma importância. Depois, esquece. Bom feriado!

31/10/2021– 23:17

As opiniões pessimistas de que a pandemia está colocando em risco a globalização não tem fundamentos. Os acordos comerciais de livre comércio firmados a partir de organizações como a União Europeia (exceto o Reino Unido), Mercosul, Nafta e outras, continuarão válidas. O princípio básico desses acordos está em quem tem vende para quem não tem. Esse intercâmbio tem conotação humanitária. Os acordos do livre comércio levam as taxas tributárias para níveis baixos. Com isso, países com economias mais frágeis conseguem acesso a importação de alimentos, medicamentos e outros insumos para consumo humano. Mesmo que os modelos necessitem de aperfeiçoamentos, os resultados são bons. Quando me refiro à aperfeiçoamentos, a referência é pelos mecanismos ainda utilizados para proteção, como as sobretaxas, de alguns países signatários dos acordos, como EUA, Correia do Sul, Japão e outros. Não há solução para curto prazo porque a tendência continua sendo a de “farinha pouca, meu pirão primeiro”. O Brasil é grande produtor de alimentos e minérios. As exportações trazem superavit a balança comercial e esse nível alto de negócios, aquece a economia interna. A geração de empregos e tributos são beneficiadas. Neste cenário, a OMC – Organização Mundial do Comércio atua como mediadora. Mas não consegue ser isenta porque a interferência política no órgão existe. Com o lockdown induzido pela pandemia da COVID-19, o mundo entrou em slow motion. As consequências vêm sendo sentidas com a falta de matérias primas, insumos e até alimentos. Recentemente a Inglaterra importou do Brasil 40 toneladas extras de café. Lá, a distribuição de combustíveis foi comprometida levando ao fechamento de vários Postos de Abastecimento por falta do produto. Segundo o governo britânico, não há falta do produto e sim problemas de transporte. Estima-se que no Reino Unido há falta de 100 mil caminhoneiros. Esta carência foi agravada pela Pandemia, falta de incentivos públicos e ao Brexit (Britain (Bretanha) e “Exit” (saída) da Comunidade Econômica Europeia. Os Bretões não se prepararam adequadamente para a saída. Com o Brexit voltaram as velhas e rígidas regras britânicas para a entrada de mão de obra, produtos e intercâmbios. Motoristas dos demais países da Europa se negam a viajar para o Reino Unido porque a regra não permite que eles façam frete de retorno. Com o custo de vida, combustível e taxas altas, esses profissionais preferem outros destinos. Fechar-se em si mesmo não parece ter sido a melhor escolha. A Grã-Bretanha é o exemplo mais recente de que a abertura da economia mundial, chamada de globalização, é o melhor modelo de sustentabilidade econômica hoje existente. A tendência é que os acordos comerciais existentes sejam ampliados num futuro próximo. O potencial do Brasil através do agronegócio, minérios, manufaturados e outras commodities, coloca o país em grau de excelência para atrais investimentos. Não é exagero afirmar-se que somos o celeiro do mundo. Os entraves para a consolidação dessa posição ficam por conta da instabilidade política e do jogo de interesses pessoais que levam a corrupção e atrapalham quem trabalha e produz. Precisamos deixar de ser o país do futuro e ser o do presente. BOA SEMANA!

24/10/2021– 11:15

Resistir à vacinação contra a COVID19 não ajuda em nada. Controlar a pandemia tem sido o desafio da ciência no mundo. Até o presente, a vacina tem se mostrado eficaz. Países com baixo índice de vacinação enfrentam números crescentes de infecções e óbitos. Como exemplo temos a Rússia. A população não acredita na vacina e os números de vidas perdidas e contaminados cresce assustadoramente. Apenas 31% dos russos foram imunizados com a 2ª dose. Na Ucrânia o sentimento é o mesmo. Apenas 14% da população foi imunizada como deveria ser. A variante DELTA, originada de múltiplas mutações sofridas pelo vírus, resulta das mudanças que o vírus sofre ao se propagar ou a copiar a si mesmo. A conhecida variante foi detectada a um ano no Estado indiano de Maharashtra e rapidamente espalhou-se pelo mundo. Diante do crescimento de infecções e óbitos verificados em diversos países, a atenção dos órgãos de saúde era com a chegada da variante DELTA no Brasil. Felizmente o vírus mutante encontrou no país um cenário de imunização avançado. Mesmo com o registro da presença dessa variante em vários Estados, o sistema de saúde vem de saindo bem. Pelo menos 16 Estados brasileiros registraram queda significativa nos casos de infecções e óbitos. Minas Gerais registrou na última 3ª feira 707 novos casos e 06 óbitos. No cenário da pandemia podemos ver com otimismo o avanço da vacinação e redução dos casos. Este quadro atesta que a vacina tem se mostrado eficaz. Para continuar avançando, é preciso que todos cumpram o calendário do município para a 1ª e 2ª do ses, e a 3ª dose (reforço) destinada inicialmente para idosos a partir de 60 anos e profissionais da saúde, imunizados com a 2ª dose a mais de seis meses. Os Laboratórios continuam pesquisando medicamentos alternativos. A farmacêutica norteamericana PFIZER e seus rivais, incluindo a alemã Merck e a suíça Roche, têm se empenhado em desenvolver uma pílula antiviral fácil de administrar contra o vírus. A PFIZER iniciou testes com o remédio que será administrado em até 2.660 adultos saudáveis com 18 anos ou mais e que vivem na mesma casa que um indivíduo com infecção sintomática do coronavírus para testar sua eficácia. O composto medicamentoso foi projetado para bloquear a atividade de uma enzima considerada chave para evitar a multiplicação do coronavírus. No teste emergencial, será combinado com dose baixa do “ritonavir” medicamento antigo usado em tratamentos combinados na infecção pelo HIV (aids). Contrariando os entendimentos da CPI da COVID-19 em fase final no Senado Federal, o medicamento da PFIZER poderá ser utilizado, caso aprovado, no tratamento precoce. Na medicina o tratamento preventivo é o caminho para evitar evoluções para estados crônicos de muitas doenças. A liberdade de avaliação e prescrição do tratamento não pode ser tomada dos médicos. Eles são a esperança de todo enfermo nos momentos críticos da saúde. A torcida é para o sucesso das novas experiências. Até o controle total da pandemia, novas alternativas de tratamento surgirão. Nesse caminho temos a vacina. Ela traz segurança a vida, reduz a propagação do vírus e salva vidas. Não abro mão. BOA SEMANA!

17/10/2021– 15:05

Finalmente o Grande Teatro anuncia o fim da temporada. Foram muitos meses de encenações que nem mesmo o melhor roteirista seria capaz de imaginar. O martelo bateu forte na bigorna esmagando a cloroquina, a ivermectina, o tratamento precoce, o gabinete paralelo, a vacina indiana COVAXIN e outras balelas arranjadas com uma única finalidade. Não é preciso ser expert em política para concluir que a CPI da COVID19 – Comissão Parlamentar de Inquérito – do Senado, tem um único objetivo. Desconstruir politicamente qualquer pretendente a cargos nas eleições do próximo ano, desde que ele não seja do “Centrão” ou da esquerda. Na contramão da democracia plena, esses opositores da Direita jogam pesado e muitas vezes fazem as próprias Leis. O processo de consolidação da democracia no Brasil, estagnou. Os grupos dos senhores feudais instalados nas mais diversas áreas do poder, não aceitam a vontade manifestada no voto. A narrativa de que governo de Direita é uma ameaça à liberdade parece esgotada. Mas eles insistem, protegidos por uma imunidade tão ampla que só existe no Brasil. Eles têm medo dos militares, sem razão. A presença das Forças Armadas (FA) no governo não representa ameaça e a volta ao Regime Militar. A FA assegura as condições mínimas para a governabilidade. Não fosse ela, o atual governo já teria saído de cena. Porque é que os princípios fundamentais da família, combate à corrupção, amor à pátria e liberdade incomodam tanto? Esses valores saíram da coxilha e para desespero dos comprometidos moralmente ganharam apoio popular nessa peça chamada Brasil. Outra pergunta: por que acabaram com a OLJ - Operação Lava Jato? Muitos desses senhores instalados no poder deveriam explicar, mas não o fazem. É simples de entender: se a justiça ameaça os corruptos e eles tem poder, acaba com ela, desce as cortinas e termina o espetáculo. O país é presença constante na lista dos países mais corruptos do mundo. Uma condição que nem o contrarregra consegue mudar o roteiro. O que eles querem? O poder maior de volta, seja a que custo for. Em lá chegando, a liberação será geral. O BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica, Petrobras e outras autarquias, hoje saneadas, voltarão a servir aos interesses de favorecimentos fantasiados dos mais diversos pretextos sob uma maquiagem de querubim. Estarão instalados na primeira hierarquia, entre os serafins e os tronos. E nós, aprendizes de eleitores, continuaremos no papel de “Bobo da Corte”. Não temos destino, a não ser aquele que escolhermos. A população está cansada de ser o País do Futuro. Temos as melhores condições do Planeta Terra para construirmos uma sociedade justa. Quando me refiro à Justiça, o faço pelo combate à desigualdade. Nem todos serão ricos, mas uma vida digna com trabalho, moradia, educação, saúde e segurança, é possível. Basta que a gestão dos recursos públicos seja feita elegendo prioridades e não privilégios. No último ato, é preciso entender que quem tem fome, tem pressa. A CPI da Covid-19 é uma peça com muitos atores moralmente comprometidos. Não se constrói uma nação com gabinetes instalados em porões escuros. BOA SEMANA!

10/10/2021– 14:54

O crescimento da inflação preocupa a equipe econômica do Governo e o consumidor. Os indicadores do momento acenam com performance acima da média prevista. Em se tratando de inflação, boa é aquela que se mantém dentro do previsto. Aumento fora desse patamar, eleva os preços dos bens e serviços diminuindo o valor da moeda e consequentemente, o poder de compra. Outro efeito indesejado vem com as incertezas na economia. Inflação alta inibe investimentos e afeta o crescimento econômico. Os preços em alta e salários em processo de queda, penalizam o consumidor de baixa renda. Algumas variáveis são responsáveis pela instabilidade. A política equivocada de precificação dos combustíveis precisa ser revista. O Brasil é autossuficiente em petróleo. Não se justifica utilizar o preço do mercado internacional e variação cambial (dólar) para valorizar um produto cujos custos e vendas são feitas em REAL. A Petrobras capitaliza lucros faraônicos e remunera generosamente os acionistas. Essa farra é feita com o dinheiro do consumidor. Na última quarta-feira, 29 de setembro, o combustível aumentou. Na sexta (1º/10) sobe novamente por conta do aumento do ICMS. O preço dos combustíveis desencadeia uma série de aumentos. As comodities com alta de consumo no mundo também pressionam a inflação. Exportar em dólar favorece a balança comercial e principalmente o agronegócio. A próxima produção de soja já está vendida. A carne tem mercado aquecido. O arroz encontra melhores preços no mercado externo. O Brasil firmou contrato para importar 6,3 milhões de toneladas de trigo. Na virada 21/22 esse volume se somará ao estoque regulador de 311 mil toneladas. Não somos autossuficientes na produção de trigo. As importações são feias na moeda americana e pressionarão os preços para cima. As exportações do Etanol Combustível (álcool) comprometem o abastecimento interno. O açúcar também entra nessa ciranda. O produtor ao ser pressionado para suprir a demanda interna o faz elevando preços. O risco de desabastecimento vem sendo administrado com alta nos preços. Os estoques reguladores de outrora parecem insuficientes. Eles eram eficazes, mantinham o equilíbrio dos preços, favorecia o consumidor e a economia. Com o câmbio do dólar em patamar alto, fica difícil segurar os bons negócios que se apresentam aos exportadores. Além da boa política de apoio ao agronegócio, o Governo Federal precisa de estratégias de abastecimento interno. O consumidor já não suporta pagar essa conta. Entre outros efeitos nocivos, a inflação distorce preços, impacta na distribuição de renda e inibe investimentos. Planejamento de longo prazo acabam nas gavetas e conspira contra a geração de empregos. Os efeitos são devastadores e vão sendo sentidos dia-pós-dia. Inflação significa aumento generalizado e contínuo dos preços de bens e serviços. O dinheiro perde valor. Independentemente da metodologia que se utiliza para medir o fenômeno, ela penaliza e impõe aos mais pobres uma espécie de imposto adicional. Esse é o grande mal. No Banco Central a preocupação é com o aumento da dívida pública. A taxa SELIC deve fechar 2021 na casa de 9% ao ano. O crédito ao consumidor ficará mais caro. Quem planeja comprar bem de consumo durável a hora é agora. BOA SEMANA!

02/10/2021– 10:03

Ministro da Saúde testa positivo para COVID-19 em Nova York (EUA). Marcelo Queiroga integrou a comitiva presidencial que participou da 76ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). Não pegou bem. Qual parte do protocolo brasileiro o ministro não cumpriu? Na ONU o Pr. Bolsonaro falou sobre combate a pandemia e a tiracolo o líder da pasta da saúde viajou infectado. Credibilidade em baixa. Bolsonaro também colocou lenha na fogueira tentando justificar as queimadas. Massageou o ego de George Soros, bilionário húngaro presidente da Fundação Open Society, que tem uma obstinação pelas riquezas da Amazônia. Tanto que entre 2016 e 2019 distribuiu R$ 117 milhões para ONGs tupiniquim. Queimadas acontecem no mundo inteiro e um exemplo recente disso foi nos EUA, atingindo os estados de Nevada, Califórnia e Oregon, em julho passado. Para se ter ideia da proporção, o incêndio devastou a Costa Oeste e cruzou o país deixando a céu aberto mais de 04 mil km de distância, em Nova York. Como convém a G. Soros, a neta Greta Thunberg foi mantida em silêncio. Quando convém aos interesses que envolvem distribuição de dinheiro, eles conseguem conter as narrativas. O fato de o Pr. Bolsonaro não ter sido vacinado provocou mal-estar na ONU. Foi isolado para refeições e pernoites. Diante da gravidade da pandemia um Presidente não pode ser visto como resistente a única forma de imunização ora existente. Mesmo que as vacinas não estejam consolidadas com eficácia de 100% e que os efeitos colaterais ainda estejam sendo medidos, recusar-se a ela é imperdoável. Questão de exemplo aos milhões de apoiadores. Estaria nesse comportamento a recusa de 1ª e a 2ª dose por parte de muito brasileiros? Não questiono as boas intenções de J. Bolsonaro para com o Brasil. Ele não é um estadista nos moldes da tradicional política universal. Mas é autêntico e muitas vezes não mede as palavras. Seu jeito de formação militar o fez assim. Mas tem coragem para enfrentar a corrupção, defender a família e ser temente a Deus. Esse homem severo de costumes austeros e de pouca intimidade, conhece como poucos as manobras do poder. Luta contra eles e não fosse a presença militar em seu governo, já teria sido cassado. Um soldado obstinado a melhorar o Brasil. Ter chegado à presidência pela ala da “direita” incomodou os senhores feudais instalados há décadas no sistema. Fechar as torneiras por onde o dinheiro público escorria atraiu para si uma adversidade sem precedentes. As necessárias reformas para a modernização e avanços do país não andam no Congresso. Em outras circunstâncias, o Judiciário toma para si a tarefa de governar e detona qualquer intenção que possa ser capitalizada politicamente. Governar o país neste cenário é missão quase impossível. Desconstruir uma possível reeleição de JB está em curso. As facções querem o poder maior para imporem suas questionáveis regras. Nessa toada segue o país à espera do novo Auxílio Brasil, em análise do Senado, que pode elevar a 285 reais a atual Bolsa Família. A medida aquece a economia. BOA SEMANA de primavera.

27/09/2021– 16:09

Tenho perguntado frequentemente qual o estágio da nossa democracia. A narrativa de todas as correntes ideológicas é de que esse é o nosso regime. Infelizmente, não é assim e o discurso não passa de apelo populista, pois a democracia é vocação brasileira e rende votos. A democracia brasileira não está consolidada. Centro e esquerda da corrente socialista/comunista ao se oporem a vontade do povo em preferir a direita, é prova consistente de que não há democracia limpa. Em estado pleno de direito e na democracia manifestada pela vontade popular, cabem todos os regimes. O que vemos presentemente é um esforço político de oposição com proporções desmedidas, com farta publicidade pela mídia aliada. Nas circunstâncias pouco importa as necessidades maiores do país e sua gente. Boicotar ações do governo tem objetivo único: desconstruir possível reeleição e voltar ao poder para dele se servir. Foi assim nas últimas décadas e o país pouco avançou socialmente. Ao longo dos governos dos presidentes Sarney, Collor, Itamar, FHC, Lula, Dilma e Temer se passaram 34 anos. O Estado foi sendo ocupado por adeptos da esquerda socialista. Ela foi mais evidenciada nas manobras estratégicas de FHC e posteriormente esculhambada por Lula/Dilma. A população foi envolvida nas narrativas falsas de igualdade pela justiça. Na verdade, apoderaram-se do poder usando da boa-fé do eleitor e lá se instalaram para criar seus feudos. Com tamanho controle não foi difícil expandir controle amplo que interfere nos destinos da nação presentemente. O desenvolvimento só virá pelo restabelecimento do equilíbrio político. Levará tempo. Algumas ações podem abrir esse caminho. A união do DEM com o PSL, em andamento, pode criar a maior bancada parlamentar no Congresso Nacional. Esses partidos são de centro-direita e se apoiados pelo “Bolsonarismo” poderão ampliar o quadro. Vamos ver qual a estratégia do Presidente JB nesse contexto. A pauta defendida pela direita e combatida pela esquerda contempla: direito à liberdade de expressão, direito à propriedade, defesa do cristianismo, direito à legítima defesa, família tradicional, soberania nacional, combate à corrupção, voto aditável impresso, entre outras. O combate aos males dos poderes autoritários na espiral do silêncio e a prática do politicamente verdadeiro, são partes necessárias para transformar o Brasil em nação digna e respeitada por todos. Volto ao tema do voto aditável. Qual o problema acoplar a urna eletrônica um coletor de comprovante de voto impresso para ficar com o Tribunal Eleitoral? Um ato que busca legitimar a vontade popular oferecendo transparência não pode ser ruim. Ou deve ser ruim para quem não se eleger. O país precisa de reforma eleitoral profunda. Mas não acontece. Vejamos o exemplo: as leis atuais permitem que puxadores de voto elejam candidatos nos quais não votamos. Dos atuais 513 congressistas apenas 27 foram eleitos pelo voto. Os demais chegaram pelas coligações partidárias, proporcionalidade etc. E quem fez essas leis? Eles mesmos para não dependerem das eleições. No crivo da ficha limpa e do saber do eleitor, eles não seriam eleitos. Tem muita coisa errada. Voltarei ao tema na próxima semana, sabendo que mudar para melhor passa pela nossa participação. BOA SEMANA!

20/09/2021– 11:01

Sete de Setembro passou e a história registrará a maior manifestação popular de apoio a um político, no caso, o presidente Jair Bolsonaro (JB). A motivação para promover tamanha manifestação é o cansaço. O brasileiro está cansado de corrupção e impunidade. Saturada dos feudos dominantes que se apoderaram do poder e a todo custo, querem segurar o osso. As narrativas perdem credibilidade. O eleitor está amadurecendo e vai punir através do voto aqueles que traem a Constituição Federal, a moral e bons costumes. O povo só é útil no período eleitoral porque esses senhores precisam do voto. Sem voto, sem poder. Tentaram esvaziar as manifestações com prisões injustas, proibições de presenças de líderes da direita, bloqueio de redes sociais, ameaças e notícias intimidadoras. Fizeram marcação cerrada contra os produtores do agronegócio. A mídia na véspera do dia 7 esbanjou falta de imaginação. A jornalista Tânia Morales da CBN emendou uma narrativa absurda. Disse ela em tom de aviso: para tomarem cuidado com as manifestações de 7 de setembro”. Segundo ela, os bolsonaristas estarão “armados” nas ruas com intenção de matar comunistas. Atesta com isso que os comunistas estão ativos no Brasil, ao contrário do negacionismo da militância. Memória fraca. Todas as manifestações do bolsonarismo, até aqui, foram pautadas pela vontade da ordem, da família e da paz. Não se faz isso com quebradeiras, invasões, roubos e agressões. Agitadores de esquerda, como sabido e confessado, recebem 30 reais e pão com mortadela para engrossar movimentos. A maioria deles não sabe por qual razão. A motivação é uma graninha minguada e um sanduíche. Manifestantes de direita vão as ruas e levam as famílias. Primam pela ordem para que o exemplo seja o retrato fiel daquilo que reivindicam. Democracia se faz com liberdade de expressão e respeito. O endereço do autoritarismo fica adiante, na obscuridade do modelo ditatorial que teima em usar o aparelhamento do Estado para sobreviver às custas do sacrifício da nação e sua gente. A força do governo está no apoio popular. Luta com poucos contra um esquema de aparelhamento das Instituições. Já tentaram matá-lo, mas Deus foi maior. O marginal, que agiu sob encomenda, teve as investigações do ato criminoso, arquivadas. E hoje descansa em casa de repouso sob as benesses e proteção do Estado (?). Me vem à mente perguntas: que país é esse em que vivemos? O que nos reserva o futuro? As ameaças de tomada do poder são reais. Querem implantar um regime onde os donos do poder se fartam, e o povo submetido as vontades deles para viver com as migalhas do pior modelo “bolivariano”. Qual o verdadeiro significado de democracia? O futuro precisa ser construído desde já. Bolsonaro conta com forte apoio popular e das forças armadas, de quem é o Chefe Maior. Somos um país continente de infinitas riquezas. Temos força de trabalho e inteligência tecnológica para a transformação. Nosso potencial pode nos levar a ser a terceira economia do mundo, atrás apenas dos EUA e China. O caminho é longo, mas valerá a pena se aqueles de boa vontade não esmorecerem. BOA SEMANA!

13/09/2021– 12:09

Brasília receberá no dia 7/9 cerca 3 milhões de manifestantes do país (Ponte Nova presente) pró- voto impresso. A medida foi aprovada pelo Congresso em 2009 na reforma eleitoral. Posteriormente, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a decisão do Congresso à impressão do voto que deveria vigorar a partir de 2014. Segundo a relatora do processo, Carmem Lúcia, a medida geraria grande custo ao Estado. A Corte considerou argumentos jurídico para retirar o art. 5º da Lei 12.034 que determinou a impressão dos votos com o objetivo de permitir a conferência do sistema eletrônico de votação pelos partidos políticos. Se adotada a Lei, não haveria supressão da urna eletrônica (UE). A medida contempla a emissão pela UE de comprovante que fica em poder da Justiça Eleitoral para eventual auditoria. Dois pontos para reflexão. Se a Lei foi aprovada pelo Congresso a quem cabe legislar, sob quais interesses o STF altera a decisão? O segundo ponto é a teimosia em lutar contra a transparência num evento de tamanha importância. Já se provou nos EUA que a UE é vulnerável. O sistema eletrônico de apuração é feito pela máquina criada pelo homem, e faz tudo aquilo que ele pedir, basta pedir. O normal em qualquer raciocínio lógico em defesa da transparência, a dúvida deve ser eliminada. A recusa dá margem a desconfiança. O Ministro Barroso, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), defende a narrativa da invulnerabilidade das urnas. Na contramão das evidências, existem análises suficientes que provam o contrário. Já comentei aqui na coluna e repito: “quem decide como quer votar, com urna ou sem, com voto impresso ou sem, se pelos sistemas proporcional, majoritário, distrital puro ou misto e até o “distritão”, é o povo”. Mas essa decisão popular é outorgada aos representantes eleitos para nos representar no Legislativo. Em resumo, os parlamentares eleitos pelo povo são os que decidem por nós e não o Executivo ou o Judiciário. Neste momento estamos sem representatividade. A marcha para Brasília objetiva cobrar do Congresso o posicionamento legítimo de LEGISLADOR, e não de submissão ao STF. Ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), caberá o encaminhamento. Decisão difícil porque Pacheco tem compromissos outros com as gavetas do STF. As caravanas prometem acampar no DF até que haja decisão favorável ao que prescreve a Constituição. Se o poder emana do povo, essa deverá ser uma demonstração expressiva. A instabilidade política instalou-se no Executivo e no Legislativo. Por outro lado, e penso que de forma equivocada, o STF está envolvido profundamente com a política. O que se espera da alta Corte é o posicionamento claro e inequívoco de isenção, como convém a democracia. Adeptos da “direita” irão as ruas em S. Paulo. O pleito é para que o presidente faça uso do art. 142 da Constituição e com apoio das Forças Armadas use das prerrogativas para dissolver o Congresso, marcar novas eleições e trocar os ministros do STF. Entendimento da maioria é pelo saneamento das instituições, permitindo ao Brasil seguir seu destino rumo a 3ª maior economia do mundo. O que nos reserva 7 de setembro?

06/09/2021– 20:40

Liberdade de expressão é própria da democracia. A mordaça que vem sendo utilizada pelos poderes dominantes têm contornos de ditadura. Se prega liberdade, na teoria. Na prática, vê-se uma escalada de cerceamento ao direito constitucional de manifestação ordeira. O movimento que quer nos impor limites de expressão vem sendo orquestrado por parte da esquerda instalada na cúpula do Legislativo e na alta corte do Judiciário. A Constituição Federal virou gibi. Ser conservador não é pecado mortal. Defender a religião, família e igualdade, não pode. Ser contra a corrupção e distribuição de verbas públicas para movimentos ilegais, também não pode. Ao longo do tempo vi os mais variados movimentos políticos em busca do poder. A desordem de hoje se compara com a 1964, quando o povo foi às ruas pedir intervenção militar e que as bandeiras do comunismo fossem enroladas. O autoritarismo é latente. Basta assistir a uma sessão da CPI da COVID-19 para entender o que digo. Prejulgam depoentes e humilham ostensivamente pessoas. A função da CPI é só de inquérito. Estão se valendo de todos os meios para atingir o atual governo. Cito dois exemplos: a jornalista Leda Nagle, respeitada no meio por sua conduta, possui um canal de entrevistas no YouTube. Recentemente foi visitada por uma das Agências Reguladoras sendo intimada a tirar do seu acervo de entrevista com médico sobre o coronavírus. Na conversa o médico expôs sua opinião favorável ao uso da Ivermectina e ao tratamento precoce. Por que não pode ter opinião e posição médica? Porque isso vai contra o que está sendo construído na CPI. Dizer apenas o que eles querem tem contornos de autoritarismo. Também o cantor Sérgio Reis, ex-deputado e produtor rural com bons serviços prestados, teve sua casa invadida com mandado de busca e apreensão a mando do STF. O que ele fez: manifestou-se publicamente convocando os conservadores para estarem em Brasília no próximo dia 7 de setembro, para pleitear a impressão do voto pela urna eletrônica. Fica claro que não se pode pensar diferente dos interesses daqueles que controlam o poder. Poder que nós eleitores concedemos pelo voto, e depois não nos cabe mais representatividade. O cantor teve shows cancelados e até gravação de CD suspensa. O cenário que vem sendo descortinado é ditatorial. Como disse o Zé Dirceu (PT): não queremos ganhar o poder, vamos tomá-lo. Me parece que o dito (Lula) exército do Stédile vai ser pouco para tanto. Em sua coluna na Gazeta do Povo Cristina Graeml escreve: “em todas esferas de poder a mensagem passada à população com acusações sem provas, pedidos aleatórios de quebras de sigilo e agora de desmonetização de canais do YouTube é a de arbítrio e desrespeito a pilares básicos da democracia, como direito à liberdade de expressão ou mesmo o direito à defesa, já que pessoas vêm sendo perseguidas e punidas sem sequer saber por quê. Médicos, empresários, jornalistas, donos de empresas de comunicação e produtores de conteúdo, considerados de direita, têm sido perseguidos tanto por senadores da CPI da COVID quanto por ministros do STF e do TSE”. Para refletir!

30/08/2021– 11:54

Seguindo o protocolo da prevenção à COVID-19, no início da semana vimos a volta as aulas dos alunos da rede particular de ensino. Mesmo que de forma híbrida, o acontecimento nos traz alento e incertezas no cenário ainda pandêmico. Em tempos normais escola não se fecha. Circunstancialmente, a medida do fechamento foi necessária. Ensino online é melhor que nada. O aproveitamento é significativamente menor e essa geração de jovens levará consigo uma deficiência de aprendizado que será sentida logo ali à frente. Há como recuperar o tempo perdido? Sim! Por parte das escolas particulares as chances de sucesso são maiores. Com melhores estruturas, amplo quadro pedagógico e sistema de gestão de ensino fiel ao planejamento, podem oferecer oportunidades de atualização. Espero que aconteça. As escolas da rede pública por suas conhecidas limitações ainda não definiram quando voltam. A rede tem complexidades e em muitas delas, sofrem resistência por parte dos sindicatos e professores concursados com estabilidade de emprego. A torcida fica por conta de medidas administrativas por parte do Município, Estado e União, para viabilizem o reinício das aulas. A segurança e proteção precisam ser eficazes. Um país só se muda pela educação e mesmo com as limitações do sistema brasileiro de ensino, capacitar o jovem é o caminho. Precisamos de reformas. A mudança de rotina do jovem, principalmente os inquietos adolescentes, requer atenção. Ao deixar de interagir com outros alunos no ambiente escolar manifestam reações adversas. Limitações para acompanhar aulas, o medo do desconhecido e muitas incertezas impõem a necessidade de cuidados especiais quando do retorno as aulas presenciais. O tempo de privação do convívio social foi longo. As reações psicológicas e psiquiátricas provocam ansiedade e depressão. Cai a motivação pela quebra da rotina. O ambiente na escola não pode ser triste. É preciso criar clima para a automotivação ao estudo. O Sindicato dos Especialistas em Educação de São Paulo faz um alerta: “Os educadores, muitos dos quais vivem situações semelhantes, terão de lidar com tudo isso. Os gestores, em especial, terão grandes responsabilidades pelo papel de liderança que exercem e será mais necessário e exigido”. Na opinião do diretor-executivo da Fundação Lemann, Denis Mizne, devemos nos preocupar. Afirma Mizne: “no começo, achávamos que seriam dois ou três meses de isolamento, e a preocupação foi mobilizar os estados para criar sistemas de ensino a distância, o que foi bem-sucedido. Com o confinamento prolongado, a saúde mental passou a nos chamar a atenção. A fadiga chegou e está cobrando a conta”. O preço é alto e requer providências. A volta as aulas não significam que a pandemia esteja controlada. A variante DELTA aumentou a contaminação em vários países. Ela já está presente em nosso hemisfério. No Brasil, sete Estados iniciaram a aplicação da terceira dose (reforço) da vacina anti-covid. Em São Paulo a vacina Pfizer foi estendida para jovens até 17 anos. A imunização avança e no momento é a única alternativa. Mesmo que o amanhã seja revestido de incertezas, a humanidade tem poucas opções. BOA SEMANA, segura e de prevenção.

23/08/2021– 11:38

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