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Os entraves danosos ao País

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Tenho perguntado frequentemente qual o estágio da nossa democracia. A narrativa de todas as correntes ideológicas é de que esse é o nosso regime. Infelizmente, não é assim e o discurso não passa de apelo populista, pois a democracia é vocação brasileira e rende votos. A democracia brasileira não está consolidada. Centro e esquerda da corrente socialista/comunista ao se oporem a vontade do povo em preferir a direita, é prova consistente de que não há democracia limpa. Em estado pleno de direito e na democracia manifestada pela vontade popular, cabem todos os regimes. O que vemos presentemente é um esforço político de oposição com proporções desmedidas, com farta publicidade pela mídia aliada. Nas circunstâncias pouco importa as necessidades maiores do país e sua gente. Boicotar ações do governo tem objetivo único: desconstruir possível reeleição e voltar ao poder para dele se servir. Foi assim nas últimas décadas e o país pouco avançou socialmente.

Ao longo dos governos dos presidentes Sarney, Collor, Itamar, FHC, Lula, Dilma e Temer se passaram 34 anos. O Estado foi sendo ocupado por adeptos da esquerda socialista. Ela foi mais evidenciada nas manobras estratégicas de FHC e posteriormente esculhambada por Lula/Dilma. A população foi envolvida nas narrativas falsas de igualdade pela justiça. Na verdade, apoderaram-se do poder usando da boa-fé do eleitor e lá se instalaram para criar seus feudos. Com tamanho controle não foi difícil expandir controle amplo que interfere nos destinos da nação presentemente.

O desenvolvimento só virá pelo restabelecimento do equilíbrio político. Levará tempo. Algumas ações podem abrir esse caminho. A união do DEM com o PSL, em andamento, pode criar a maior bancada parlamentar no Congresso Nacional. Esses partidos são de centro-direita e se apoiados pelo “Bolsonarismo” poderão ampliar o quadro. Vamos ver qual a estratégia do Presidente JB nesse contexto.

A pauta defendida pela direita e combatida pela esquerda contempla: direito à liberdade de expressão, direito à propriedade, defesa do cristianismo, direito à legítima defesa, família tradicional, soberania nacional, combate à corrupção, voto aditável impresso, entre outras. O combate aos males dos poderes autoritários na espiral do silêncio e a prática do politicamente verdadeiro, são partes necessárias para transformar o Brasil em nação digna e respeitada por todos.

Volto ao tema do voto aditável. Qual o problema acoplar a urna eletrônica um coletor de comprovante de voto impresso para ficar com o Tribunal Eleitoral? Um ato que busca legitimar a vontade popular oferecendo transparência não pode ser ruim. Ou deve ser ruim para quem não se eleger. O país precisa de reforma eleitoral profunda. Mas não acontece. Vejamos o exemplo: as leis atuais permitem que puxadores de voto elejam candidatos nos quais não votamos. Dos atuais 513 congressistas apenas 27 foram eleitos pelo voto. Os demais chegaram pelas coligações partidárias, proporcionalidade etc. E quem fez essas leis? Eles mesmos para não dependerem das eleições. No crivo da ficha limpa e do saber do eleitor, eles não seriam eleitos.

Tem muita coisa errada. Voltarei ao tema na próxima semana, sabendo que mudar para melhor passa pela nossa participação. BOA SEMANA!

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