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Os deslizes do Brasil na ONU

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Ministro da Saúde testa positivo para COVID-19 em Nova York (EUA). Marcelo Queiroga integrou a comitiva presidencial que participou da 76ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). Não pegou bem. Qual parte do protocolo brasileiro o ministro não cumpriu? Na ONU o Pr. Bolsonaro falou sobre combate a pandemia e a tiracolo o líder da pasta da saúde viajou infectado. Credibilidade em baixa. Bolsonaro também colocou lenha na fogueira tentando justificar as queimadas. Massageou o ego de George Soros, bilionário húngaro presidente da Fundação Open Society, que tem uma obstinação pelas riquezas da Amazônia. Tanto que entre 2016 e 2019 distribuiu R$ 117 milhões para ONGs tupiniquim. Queimadas acontecem no mundo inteiro e um exemplo recente disso foi nos EUA, atingindo os estados de Nevada, Califórnia e Oregon, em julho passado. Para se ter ideia da proporção, o incêndio devastou a Costa Oeste e cruzou o país deixando a céu aberto mais de 04 mil km de distância, em Nova York. Como convém a G. Soros, a neta Greta Thunberg foi mantida em silêncio. Quando convém aos interesses que envolvem distribuição de dinheiro, eles conseguem conter as narrativas.

O fato de o Pr. Bolsonaro não ter sido vacinado provocou mal-estar na ONU. Foi isolado para refeições e pernoites. Diante da gravidade da pandemia um Presidente não pode ser visto como resistente a única forma de imunização ora existente. Mesmo que as vacinas não estejam consolidadas com eficácia de 100% e que os efeitos colaterais ainda estejam sendo medidos, recusar-se a ela é imperdoável. Questão de exemplo aos milhões de apoiadores. Estaria nesse comportamento a recusa de 1ª e a 2ª dose por parte de muito brasileiros? Não questiono as boas intenções de J. Bolsonaro para com o Brasil. Ele não é um estadista nos moldes da tradicional política universal. Mas é autêntico e muitas vezes não mede as palavras. Seu jeito de formação militar o fez assim. Mas tem coragem para enfrentar a corrupção, defender a família e ser temente a Deus.

Esse homem severo de costumes austeros e de pouca intimidade, conhece como poucos as manobras do poder. Luta contra eles e não fosse a presença militar em seu governo, já teria sido cassado. Um soldado obstinado a melhorar o Brasil. Ter chegado à presidência pela ala da “direita” incomodou os senhores feudais instalados há décadas no sistema. Fechar as torneiras por onde o dinheiro público escorria atraiu para si uma adversidade sem precedentes. As necessárias reformas para a modernização e avanços do país não andam no Congresso. Em outras circunstâncias, o Judiciário toma para si a tarefa de governar e detona qualquer intenção que possa ser capitalizada politicamente. Governar o país neste cenário é missão quase impossível. Desconstruir uma possível reeleição de JB está em curso. As facções querem o poder maior para imporem suas questionáveis regras.

Nessa toada segue o país à espera do novo Auxílio Brasil, em análise do Senado, que pode elevar a 285 reais a atual Bolsa Família. A medida aquece a economia. BOA SEMANA de primavera.

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