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Nacional

O professor Guilherme Siniciato Terra Garbino, do Departamento de Biologia Animal, foi o ganhador do Oliver Pearson Awardde 2022, premiação anualmente concedida a jovens profissionais, com até 05 (cinco) anos da defesa do doutorado, que atuam na disciplina de mastozoologia (estudo dos mamíferos) em pesquisa, ensino e curadoria na América Latina. O anúncio aconteceu no dia 21 de junho, durante o 101° encontro anual da American Society of Mammalogists (ASM) em Tucson (Arizona), nos Estados Unidos. Guilherme é o primeiro professor da UFV e o 7º a receber este prêmio, criado, em 2003, em homenagem ao zoólogo e ecólogo Oliver Payne Pearson, especialista em investigações sobre pequenos mamíferos. Além de dinheiro para pesquisa, o ganhador também recebe um auxílio para participar do próximo encontro da ASM. No caso do professor Guilherme, a verba será utilizada na aquisição de novos equipamentos e na preservação da coleção de mamíferos do Museu de Zoologia, da qual é curador, que dispõe de espécimes raros e alguns dos mais antigos do país.

01/07/2022– 10:33

A 12ª Vara da Justiça Federal, em Belo Horizonte, intimou a Fundação Renova a restabelecer o pagamento de Auxílio Financeiro Emergencial (AFE) a todos os pescadores e agricultores de subsistência da Bacia do Rio Doce, que inclui Ponte Nova, Barra Longa, Rio Doce, Rio Casca, Santa Cruz do Escalvado e Mariana. Eles haviam aderido ao novo sistema indenizatório referente ao rompimento da Barragem de Fundão da Samarco, em Mariana. O desastre ocorreu em 05 de novembro de 2015 e causou 19 mortes. Um corpo continua desaparecido. A decisão é de quarta-feira, 29 de junho e ainda obriga o pagamento retroativo de todas as pessoas atingidas que ficaram sem receber o auxílio. A Renova será multada em R$ 1.000 para cada atingido que deixar de receber o auxílio, após o prazo de 10 dias da intimação. A desembargadora federal Daniele Maranhão entende que o auxílio emergencial pago aos pescadores e agricultores da região atingida não tem relação com o direito à indenização estabelecida por causa dos impactos do rompimento da barragem em Mariana. Da redação do Líder Notícias, Ricardo Motta.

01/07/2022– 10:30

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu cerca de 200 quilos de cocaína na noite de sábado, dia 24 de junho, na BR-101 em Joinville, no Norte de Santa catarina. A droga estava no fundo falso de um caminhão de mudanças. O caminheiro é Geovani Godoi, de Ponte Nova, onde trabalhou como caminhoneiro. Ele tem apenas 23 anos, conforme consta de registro no site G1 (Globo) e outros órgãos de imprensa. Sua namorada Kethelin Raíssa, que está grávida, tem 20 anos e também é de Ponte Nova, mas ambos moram no Paraná. Durante a abordagem, os policiais encontraram uma porção de maconha na cabine do veículo, e ao fazer uma busca minuciosa no baú, localizaram o fundo falso. Com apoio de funcionários e máquinas, foi possível abrir o compartimento, onde havia 20 fardos de cocaína pesando aproximadamente 10 quilos cada. Geovani Godoi disse aos policiais rodoviários federais que receberia pagamento para levar a cocaína de Foz do Iguaçu (PR) até Joinville, em Santa Catarina. O veículo apreendido tinha placa de Carandaí, cidade mineira que fica a 173 quilômetros de Ponte Nova, na região de Conselheiro Lafayette. Giovani Godoi e Kethelin Raíssa foram levados à Polícia Federal onde vão responder por tráfico de drogas. A carga tem valor estimado em R$ 35 milhões. Giovani Godoi é filho de caminhoneiro antigo de Ponte Nova e já trabalhou na profissão também quando tinha pouco mais de 18 anos, para 01 (uma) empresa de distribuição nacional de mercadorias, localizada em Ponte Nova, mas se mudou para o Sul do Brasil há pouco mais de 03 (três) anos. Segundo informações de fontes seguras ele estaria envolvido no assassinato de Leandro de Paula Franca, o Leandro LD, no dia 13 de fevereiro de 2022, por volta de 19h10min na Lanchonete Chalé, no Bairro Sagrado Coração de Jesus, mais popularmente conhecido por Pacheco. Leandro LD morreu com vários tiros. No dia da prisão (24/06), a mãe de Kethelin Raíssa, que mora no Bairro Progresso, conversou com um dos policiais rodoviários federais por WhattsApp, em tom de choro e teve a confirmação da prisão da sua filha. Até o fechamento desta edição, não havia nenhum outro tipo de informação, nem mesmo qual foi a definição sobre a audiência de custódia, onde o juiz define sobre a manutenção ou não das prisões.                            Geovani Godoi e Kethelin Raíssa  

29/06/2022– 14:47

No dia 02 de dezembro,  foi realizado na Câmara Municipal da cidade de Barra Longa o “Workshop Rompimento de Barragem”, que contou com a participação da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais, integrantes da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil da cidade de Barra Longa e da Fundação Renova. Estavam presentes o sargento Neves, Comandante do Destacamento de Barra Longa, Capitão Figueiredo e  o sargento Faria, ambos do Corpo de Bombeiros Militares, com sede em Ponte Nova e o vereador Greison Anderson, representando a Câmara Municipal de Barra Longa. O Workshop teve como finalidade a promoção de ações destinadas ao aumento da resiliência a desastres nas mais diversas localidades do Estado de Minas Gerais.    

08/12/2021– 19:32

Dame Sarah Gilbert defende que mais financiamento é necessário para a preparação para uma pandemia de forma a evitar que os avanços feitos sejam perdidos. Futuras pandemias podem ser mais letais do que a atual crise da covid, advertiu uma das criadoras da vacina Oxford-AstraZeneca. A professora Dame Sarah Gilbert disse que é necessário mais financiamento para a preparação para uma pandemia de forma a evitar que os avanços feitos sejam perdidos. Na ocasião, ela também alertou que as vacinas podem ser menos eficazes contra a variante ômicron. E acrescentou que as pessoas devem ser cautelosas até que se saiba mais sobre o assunto. "Esta não será a última vez que um vírus ameaçará nossas vidas e meios de subsistência. A verdade é que o próximo pode ser pior. Pode ser mais contagioso, ou mais letal, ou ambos", disse a cientista. "Não podemos permitir uma situação em que passamos por tudo o que passamos e depois descobrirmos que as enormes perdas econômicas que sofremos significam que ainda não há financiamento para a preparação para uma pandemia", afirmou. "Os avanços que fizemos e o conhecimento que adquirimos não devem ser perdidos." Falando sobre a variante ômicron, ela disse que a proteína spike continha mutações conhecidas por aumentar a transmissibilidade do vírus. "Mas há mudanças adicionais que podem significar que os anticorpos induzidos pelas vacinas, ou pela infecção com outras variantes, podem ser menos eficazes na prevenção da infecção pela ômicron", disse. "Até que saibamos mais, devemos ser cautelosos e tomar medidas para desacelerar a disseminação dessa nova variante." No entanto, Dame Sarah apontou que a proteção reduzida contra infecções e doenças leves não significaria necessariamente proteção reduzida contra doenças graves e morte. Ela também pediu que o rápido progresso observado na distribuição de vacinas e medicamentos durante a pandemia se tornasse a norma. Dame Sarah começou a desenvolver uma vacina contra o coronavírus no início de 2020, quando a covid foi identificada pela primeira vez na China. A vacina Oxford-AstraZeneca é agora a mais utilizado em todo o mundo, com doses enviadas para mais de 170 países. A fala da cientista foi feita na 44ª Palestra Richard Dimbleby. O evento, que leva o nome do falecido apresentador Richard Dimbleby, apresenta palestrantes influentes da academia, artes e negócios e da Família Real. Fonte: Site Terra

06/12/2021– 20:42

Programa Caminho da Escola é financiado com recursos do Fundo Nacional da Educação (FNDE) A pandemia de COVID-19 aumentou, ainda mais, os índices de evasão escolar no Brasil, segundo estudo do Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas para Infância (Unicef). Cinco milhões de estudantes abandonaram os estudos, um crescimento de 5% entre os alunos do ensino fundamental e 10% no ensino médio, em comparação a 2019. Sem contar os 4 milhões de alunos que não conseguiram estudar por falta de conexão à internet. Neste contexto, o transporte escolar pode contribuir de forma significativa para reconduzir os estudantes às salas de aula, segundo especialistas e gestores públicos. Os municípios já podem comprar os ônibus escolares com financiamento do Governo Federal e benefícios fiscais pelo programa “Caminho da Escola”, com vistas ao ano letivo de 2022. Diante da necessidade de simplificar o acesso às escolas e tornar o trajeto mais seguro, a Marcopolo disponibiliza 3.900 veículos pelo “Caminho da Escola” em todo o país, sendo 2.500 Neobus e 1.400 micro-ônibus Volare. Há modelos adequados tanto para as áreas urbanas quanto para zonas rurais, com condições precárias de trafegabilidade. Os veículos contam, ainda, com rampa de acesso para passageiros com mobilidade reduzida. O programa federal “Caminho da Escola” permite que a aquisição dos veículos seja realizada de 03 (três) formas diferentes, de acordo com a realidade de cada município: por meio de assistência financeira do FNDE (Fundo Nacional da Educação); com recursos próprios do município ou por uma linha de crédito do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

10/11/2021– 19:15

O Ministério da Saúde prorrogou, até 30 deste mês de novembro, a Campanha Nacional de Multivacinação para Atualização da Caderneta de Vacinação das crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade. A campanha, promovida anualmente, tem o objetivo de promo ver a imunização deste público, mantendo coberturas vacinais ideais e garantindo a proteção contra diversas doenças imunopreveníveis. Segundo a diretora de Vigilância de Agravos Transmissíveis da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Marcela Ferraz, a prorrogação vai contribuir para melhorar o desempenho da campanha e garantir o objetivo principal, que é a atualização da Caderneta de Vacinação de crianças e adolescentes. Ponte Nova continuará vacinando dentro do novo prazo.

09/11/2021– 16:51

Cantora estava na aeronave chegando em Caratinga para fazer um show na cidade. Queda aconteceu no distrito vizinho, em Piedade de Caratinga O avião que levava a cantora sertaneja Marília Mendonça caiu na tarde desta sexta-feira (5/11) em Caratinga, na Região do Vale do Rio Doce. A cantora e mais quatro pessoas morreram no acidente. O Corpo de Bombeiros recebeu a chamada por volta de 15h30, para atender a ocorrência de queda de aeronave em Piedade de Caratinga em curso d'água próximo ao acesso pela BR-474. O helicóptero Arcanjo decolou do Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, para atender a ocorrência. A assessoria de Marília Mendonça disse que a cantora, um produtor e um assessor estavam no avião, além do piloto e copiloto. (foto: CBMMG/Divulgação ) ''Há também um forte odor de combustível no local, mas não apresenta chamas nem há risco de submersão da aeronave'', informou a corporação. Bombeiros contam com o apoio do Samu. Mais cedo, a cantora fez um post embarcando em um avião para anunciar show em Minas Gerais. Ela tem show marcado nesta sexta-feira em Caratinga e outro neste sábado em Ouro Branco. Confira a agenda: 05/11 : Caratinga 06/11: Ouro Branco 12/11: Divinópolis 20/11: Taiobeiras A aeronave O avião, de prefixo PT-ONJ, pertence à PEC Táxi Aéreo, sediada em Goiânia. Trata-se de um King Air C90A, com capacidade para seis passageiros. A aeronave, que é turboélice, foi fabricada em 1984 e tinha autorização para operar em regime de fretamento, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Por Portal do Jornal Estado de Minas (EM)

05/11/2021– 18:20

Uma mãe de 05 (cinco) filhos, de 41 anos, acusada de furtar uma Coca-Cola de 600 ml, 02 (dois) pacotes de macarrão instantâneo Miojo e um pacote de suco em pó Tang, teve o pedido de liberdade negado pela Justiça de São Paulo. O caso aconteceu em um supermercado da Vila Mariana, zona Sul da capital paulista, na noite do dia 29 de setembro. O valor total dos produtos é de R$ 21,69. O caso virou destaque nas redes sociais e no canal Yahoo. A decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo de manter a prisão preventiva fere 01 princípio já sacramentado pelo STF (Superior Federal) de que roubos com valores irrisórios não pode ser argumento para manter pessoas presas. Existe também a Lei 12.403/ 2011 alterou todo o sistema de medidas cautelares do Código de Processo Penal e prevê em seu artigo 318 que o juiz pode substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente do crime for mulher com filho de até 12 anos de idade incompletos. A situação é a seguinte: a mulher tem 05 (cinco) filhos com idades de 2, 3, 6,8 e 16 anos. STJ liberta a mulher 13 dias depois Na terça-feira, dia 12/10, à noite, plantão do STJ (Superior de Justiça) atendeu solicitação da Defensoria Pública de São e libertou a mulher, com base na Lei 12.403/2011. Ela agora tem prisão domiciliar, depois de 13 dias em cana.

17/10/2021– 18:03

Em plenário virtual, o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para declarar que os contadores não podem ser incluídos nas execuções fiscais movidas contra os seus clientes. Para o advogado tributarista Sandro Ribeiro, a tese proposta pelo relator, ministro Luís Roberto Barroso, e acompanhada por outros 07 (sete) ministros, é a síntese da ordem constitucional. Com a maioria formada pela inconstitucionalidade da lei no STF, por ora, acalma-se o sentimento de que textos semelhantes, que pudessem refletir em outras categorias, como economistas, auditores e advogados, por exemplo, venham a ser criados. No seu voto, o relator também aponta que ao tratar sobre quem pode ser o responsável tributário, incluindo hipóteses não contempladas pelos artigos 134 e 135 do CTN, e em quais circunstâncias pode ser o responsável tributário configurando uma inconstitucionalidade formal. A corte analisa a constitucionalidade do trecho do Código Tributário de Goiás, inciso XII-A, parágrafo 2º, do artigo 45 da Lei nº 11.651, de 1991, com redação dada pela Lei nº 17.519, de 2011.

26/09/2021– 14:50

Líder Notícias publica relatos da defensora pública Dra. Maria Antonieta e da soldado PM Mariana Nunes No sábado, 07/08, a Lei Maria da Penha, criada para coibir a violência doméstica e familiar contra as mulheres e considerada umas das melhores do mundo sobre o tema pela Organização das Nações Unidas (ONU), completou 15 anos. O nome da lei homenageia Maria da Penha, que sofreu tentativa de feminicídio em 1983, ficando paraplégica. Maria da Penha Maia Fernandes é uma ativista brasileira. Sua luta em nome das mulheres vítimas de violência doméstica resultou na criação da Lei Maria da Penha (Lei Nº 11.340), sancionada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Maria da Penha nasceu no Ceará no dia 1º de fevereiro de 1945. Até 1998, o agressor de Maria da Penha continuava em liberdade, e o caso ganhou repercussão internacional e foi denunciado à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA). Em 2001, a OEA responsabilizou o Estado brasileiro por negligência, omissão e tolerância em relação à violência doméstica praticada contra as mulheres brasileiras. A OEA recomendou não apenas que o Brasil desse seguimento à devida punição do agressor de Maria da Penha, como prosseguisse com uma reforma que evitasse a tolerância estatal nesses casos. Diante da falta de medidas legais e ações efetivas, em 2002 foi formado um consórcio de ONGs feministas que elaborou a primeira versão de uma lei de combate à violência doméstica contra a mulher. Defensora pública de Ponte Nova comenta a Lei Maria da Penha Maria Antonieta Rigueira Leal Gurgel A defensora pública Dr. Maria Antonieta Rigueira Leal Gurgel, da2ª Vara Criminal e da Execução Penal de Ponte Nova, enviou, a pedido, um resumo do que significa para as mulheres a Lei Maria da Penha, principalmente no dia a dia do setor judicial. Depoimento “A lei 11.340 de 07/08/ 2006, popularmente conhecida como “Lei Maria da Penha”, completou recentemente 15 anos de existência. Considerada como uma das três melhores do mundo pelas Nações Unidas, ela não trouxe previsão de novos delitos, que continuam sendo aqueles previstos no Código Penal, mas previu diversos mecanismos de proteção à mulher, tais como ações educativas de prevenção, redes de apoio e suporte às mulheres vítimas de violência, além das medidas protetivas para resguardar a integridade física e psíquica das vítimas. Assim, busca-se uma proteção integral, não apenas no aspecto repressivo, mas principalmente no preventivo, visando reduzir a ocorrência destas violações Importante mencionar que a violência contra a mulher não se restringe apenas às agressões corporais. A lei menciona também a violência sexual, moral, psicológica e patrimonial. É preciso também dizer que, após a Lei Maria da Penha, a legislação penal brasileira sofreu mais duas alterações, uma delas para tipificar de forma autônoma o crime de feminicídio (homicídio qualificado pela questão de gênero feminino ou em razão de violência doméstica e familiar contra a mulher) e também o delito de descumprimento de medidas protetivas. Entretanto, a violência de gênero é algo arraigado em nossa sociedade, que foi construída sobre bases patriarcais e de opressão e menosprezo à mulher que. Não obstante as suas plenas capacidades físicas e intelectuais, ao longo de toda história e até em um passado bem recente, a mulher sempre foi impedida de realizar inúmeras atividades profissionais, de estudar, de votar e de emancipar-se das figuras masculinas do pai e do marido. A pandemia trouxe um novo agravamento dos casos de violência contra a mulher, cuja jornada laboral costuma ser dupla, até tripla, pois tem que se desdobrar nos cuidados da casa, da prole e ainda desempenhar a contento todas as suas atividades profissionais. Este fato demonstra que mesmo na atualidade ainda há uma extrema desigualdade na divisão de tarefas dentro do ambiente doméstico. Para que haja verdadeira mudança de mentalidades e para que a violência contra a mulher efetivamente seja reduzida, é preciso educar crianças feministas, mostrando a elas que, independentemente do gênero, o respeito deve sempre prevalecer e que as oportunidades devem ser igualmente distribuídas aos seres humanos. É papel de todos nós extirpar o machismo que leva a atos extremos e graves de violência contra a mulher”. Em Minas Gerais a Companhia de Polícia Feminina foi criada por meio do decreto 21.336, de 29 de maio de 1981, assinado pelo Governador do Estado Francelino Pereira dos Santos. O Comandante-geral da Polícia era o coronel Jair Cançado Coutinho e o primeiro comandante da Companhia foi o capitão Dalmir José de Sá, tendo como auxiliares os tenentes Felipe, Campelo e Marinho. O início do curso ocorreu em 1º de setembro de 1981 e, após 06 (seis) meses de intensa preparação profissional, quando as alunas do Curso de Formação de Sargentos Femininos estudaram diversas disciplinas, passando ainda, por uma formação policial-militar adequada à condição de mulher, as 112 alunas que lograram êxito nos exames finais foram promovidas à graduação de 3º sargento PM Feminina. A solenidade de formatura foi realizada na Academia de Polícia Militar no dia 02 de abril de 1982. Líder Notícias ouve a soldado PM Mariana Nunes da 21ª Cia PM Soldado Mariana Nunes no quartel da PM de Ponte Nova Nas atividades cotidianas do policiamento ostensivo, verificavam-se acentuadas dificuldades no trato com menores em conflito com a lei ou abandonados e com mulheres envolvidas em ilícitos penais. Para atender a esse campo de atividade policial, seria possível dotar as polícias militares de Polícia Feminina, com preparo específico, incluindo o acompanhamento psicológico. O Líder Notícias presta homenagens às mulheres da PM e ouviu a soldado Mariana Nunes. “Há exatos 40 anos a Polícia Militar de Minas Gerais era composta somente por policiais masculinos. A chegada das policiais femininas, no ano de 1981, foi, sem dúvida, um divisor de águas, um marco caracterizado pela quebra de paradigmas e preconceitos contra as mulheres”, disse Mariana Nunes, que no dia a dia encara a luta dura contra o crime, no policiamento ostensivo. Mariana Nunes é natural de Viçosa, tem 30 anos, entrou para a PM em setembro de 2017 e chegou em Ponte Nova em 2020 para fazer parte da 21ª Cia Independente. Ela sente-se confortável e orgulhosa de pertencer aos quadros da PM. “Hoje, integrar as fileiras desta grandiosa Instituição militar é para mim motivo de orgulho e honra. Por isso, sinto que quando ocupamos um espaço antes visto como exclusivamente masculino, a conquista é de todas. Que nós mulheres sigamos quebrando barreiras e preconceitos, de modo a nos fortalecer na luta pela equidade de gênero”, encerrou Mariana Nunes.

14/08/2021– 17:14

Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil - Brasília Impacto no aprendizado e na produtividade será de catástrofe, diz SPE O fechamento das escolas durante a pandemia de covid-19 poderá ter impacto profundo e de longa duração – cerca de 15 anos – sobre a economia brasileira. A avaliação é da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia, que divulgou hoje (17) o Boletim MacroFiscal com um box especial sobre os custos socioeconômicos dessa medida. Segundo a secretaria, o impacto será sentido no Produto Interno Bruto (PIB, soma de todas os bens e riquezas produzidos no país), no aprendizado e produtividade do trabalho e no aumento na desigualdade social, já que o acesso ao ensino remoto, ofertado em substituição às aulas presenciais, é distinto, de acordo com as faixas de renda da população. A SPE considerou que os efeitos da atual crise podem se estender até o final de 2022, resultando em um hiato de três anos na educação de uma grande parcela da população que hoje tem entre 5 e 20 anos (idade escolar). “Um prejuízo de dimensões incalculáveis”, diz o boletim. “Há duas formas extremas de lidar com o problema. É possível imaginar também soluções intermediárias entre elas. A primeira seria simplesmente deixar o hiato educacional cobrar seu preço no estoque de capital humano brasileiro, de modo que jovens entrem no mercado de trabalho com a mesma idade que entrariam sem a pandemia, porém com uma quantidade menor de anos de educação formal”, diz o boletim. “Essa alternativa seria uma verdadeira catástrofe na acumulação de capital humano e na produtividade do trabalho de uma geração inteira”, avaliou a SPE. A segunda alternativa seria cobrir esse hiato com anos adicionais de estudo após o término da pandemia. “Mas o efeito visual de se postergar por três anos a entrada dos jovens no mercado de trabalho é ‘dramático’”, diz a secretaria, já que haverá uma proporção menor de adultos em idade laboral e, assim, um encolhimento da população que gera riqueza no país. De acordo com o boletim, esse efeito deve durar por aproximadamente 15 anos após o término da pandemia, possivelmente até 2038, até que toda essa parcela da população atingida com a paralisação das aulas entre no mercado de trabalho. “Portanto, escolas fechadas hoje causam um país mais pobre amanhã. E esse amanhã deve perdurar por quase duas décadas.” Desigualdade de renda Por outro lado, o boletim destaca que o impacto negativo da pandemia sobre o aprendizado dos alunos não é homogêneo na população, já que há o ensino remoto como substituto do ensino presencial, “embora esteja longe de ser um substituto perfeito”. “Ele [o impacto] tende a ser tanto maior quanto mais baixa é a renda familiar, uma vez que a existência de barreiras para o estudo remoto correlaciona-se fortemente com a renda. Um computador conectado à internet, e um ambiente adequado na residência para o ensino a distância, são requisitos praticamente inatingíveis para milhões de famílias de baixa renda”, acrescenta o boletim. Para a SPE, é possível, inclusive, que crianças que têm condições materiais para acesso ao ensino a distância também tenham experimentado algum déficit de aprendizado, mas “o prejuízo terá sido muito maior para crianças pobres, porque foram destituídas de qualquer tipo de ensino em 2020”. A secretaria explica ainda que os efeitos da educação sobre o crescimento econômico são muito bem documentados na literatura macroeconômica e estima-se que cada ano adicional de educação é capaz de impulsionar o crescimento do PIB em cerca de 0,58% no longo prazo. Outra estimativa é que aproximadamente 40% da diferença de renda entre o Brasil e os Estados Unidos são fruto do atraso educacional em nosso país. “Para se ter uma ideia, enquanto em países desenvolvidos, como a Alemanha e os Estados Unidos, a população tenha médias de anos de estudo de 13 ou 14 anos, no Brasil esse número é pouco maior do que 7 anos. Essa diferença evidencia não só uma das razões para o tímido crescimento brasileiro, como também para a baixa qualidade de vida do nosso povo”, diz o boletim. Além disso, os impactos do baixo nível educacional somam-se a questões relacionadas à disponibilidade de escolas e creches, o que reduz a oferta de mão de obra, em especial, das mulheres; à qualidade do ensino e uma cadeia de outras conexões, como evasão escolar e saúde mental, que potencializam os efeitos da educação sobre o bem-estar econômico no curto e no longo prazos. E isso tende a ser transmitido para as gerações futuras. Para a SPE, as ações de fechamento de escolas foram justificáveis diante da total incerteza no início da pandemia, mas evidencias recentes vêm demonstrando que a abertura delas pode não ser um fator de risco para a propagação do coronavírus. “Nosso país optou pelo fechamento completo das escolas públicas no ano de 2020 e por um período muito mais extenso do que o registrado em outros países (média de 40 semanas no Brasil, contra 22 semanas no resto do mundo). E mais: essa política persiste, ressalvadas algumas exceções, em 2021. Nesse sentido, todos os números apresentados até aqui podem ser entendidos como a previsão mais otimista dentre as possibilidades”, ressalta o boletim da SPE.

17/03/2021– 15:42

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