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Nordestinos e pesquisas são os novos alvos de Bolsonaro: esqueceu as urnas eletrônicas!

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O mea-culpa Reinaldo Azevedo disse em sua coluna no portal UO/Folha que “o iluminista Bolsonaro acha que nordestino vota em Lula por analfabetismo”. Segundo a revista britânica o presidente Jair Bolsonaro mente com a mesma facilidade com que respira. Depois do resultado da votação havia se calado sobre as urnas, deixando para as Forças Armadas a palavra final. Como se isso existisse. Até o “Veio da Havan” disse confiar no sistema de votação. Na quarta-feira, no entanto, com a divulgação da pesquisa do Ipec, voltou à conversa mole de sempre, pondo em dúvida as urnas eletrônicas. Isto além de desancar o Nordeste dizendo que os moradores daquela região são analfabetos porque são governados pelo PT.
Alguém deveria avisar ao presidente Jair Bolsonaro que não existe analfabetismo no Nordeste. É no Ceará que estão 09 (nove) das 10 melhores escolas brasileiras, segundo MEC (Ministério da Educação). Quanto a dizer que os nordestinos são governados pelo PT é desconhecer Geografia e História. O Maranhão foi governador anos a fio pela Família Sarney. que é de direita.
A educação por lá melhorou quando o cara de esquerda passou a governar o estado: Flávio Dino. Não por acaso ele instituiu o Piso Salarial da Educação Maranhense: o professor com jornada de 40 horas semanais, em início de carreira, tem a remuneração de R$ 6.867,68 mensais. O piso nacional é de R$ 3.845,63, que o Governador Romeu Zema, aliado do atual presidente, não quer pagar de jeito nenhum. Direita com direita se entende!
O Ipec divulgou na quarta-feira, 05/10, com divulgação a partir de 18 horas, a sua 1ª pesquisa em meio à investida dos bolsonaristas contra os institutos. Se a eleição fosse hoje, segundo o Ipec, Lula seria eleito com 51% dos votos totais, contra 43% de Bolsonaro. Descontados brancos, nulos e indecisos, o ex-presidente teria 55% dos votos válidos, contra 45% do atual.
Uma pesquisa cravou exatamente o percentual de votos de Lula no 1º turno, enquanto outra se aproximou do de Bolsonaro. Atual presidente disse no sábado que venceria com “60% dos votos”, mas mudou o discurso após resultado das urnas. Comparação mostra que institutos acertaram mais no 1º turno de 2022 do que em 2018. Levantamento que mais se distanciou do resultado foi do único instituto propagandeado pela campanha bolsonarista como “confiável”: CNT/MDA.
A pesquisa Atlas, por sua vez, foi a que mais se aproximou dos números obtidos por Bolsonaro. No sábado, o último levantamento do instituto disse que o atual presidente tinha 41% das intenções de voto. Erraram por 2,3%, mas o percentual era de 2,5% para mais e para menos. O discurso de que os institutos “erraram feio” está sendo potencializado, principalmente pelas redes bolsonaristas.

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