CANTA PONTE NOVA
A 5ª edição do Festival de Música Canta Ponte Nova, realizado nos dias 20, 21 e 22 de outubro, sob a coordenação da secretaria municipal de Cultura e Turismo e parceria da divisão de Cultura da 7ª Subseção da OAB, dentro das comemorações dos 155 anos de emancipação político-administrativo do Município, foi um grande sucesso no auditório da entidade no Centro Histórico, que recebeu público restrito por causa da pandemia.
O grande vencedor foi o músico e compositor José Carlos Daniel que levou o 1º e segundo lugares, fazendo jus aos prêmios de R$3.000,00 e R$ 2.500,00. Maria Paula foi a intérprete de ambas as músicas, que foi aplaudida de pé pela performance. A composição vencedora foi “A Música é Terna” e o 2º lugar tem o título “Tchau! Te amo…. Eu também”. O empresário e agitador cultural João Mattos foi o letrista de “Quem é você? ”, que recebeu os acordes musicais do maestro Délcio Stavanato, que também subiu ao palco para defender o 3º lugar, que valeu o prêmio de R$1.500. Os músicos Jader Moreira e Rodrigues completaram o trio musical.
A bicampeã do Canta Ponte Nova na versão estudantil (2019 e 2020), Cibely Limma, passou para o patamar de cima cantando “Caminhos em mim” e levou o quarto lugar geral, com troféu e mais R$ 700,00. Em 5º lugar ficou André Luiz Nunes interpretando de sua própria autoria “Te encontrar” levando troféu e mais R$ 500.
Todos reunidos depois da premiação, no palco da OAB
Olá, tudo bom?
Recentemente houve alteração legislativa em relação à fiscalização do excesso de peso dos veículos nas rodovias.
Agora a Polícia Rodoviária Federal (PRF), nas rodovias e estradas federais, tem o dever de realizar perícia administrativa nos locais de acidente de trânsito.
De acordo com a nova lei, e com vigência até o dia 30 de setembro de 2022, na pesagem de veículos de transporte de cargas e de passageiros, está permitida uma tolerância de até 5% sobre os limites do peso bruto ou do peso bruto total combinado ou 12,5% sobre os limites do peso bruto transmitido por eixo de veículos à superfície das vias públicas. Além disso, cabe esclarecer que os veículos ou a combinação destes com peso igual ou inferior a 50 toneladas deverão ser fiscalizados apenas quanto aos limites de peso bruto total ou peso bruto total combinado, salvo exceções previstas pelo Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN). Caso haja a ultrapassagem de tais pesos, deverão os veículos serem fiscalizados quanto ao excesso de peso por eixo e com aplicação cumulativa das penalidades.
Pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a autuação só pode ocorrer se, na pesagem do veículo, este ou a combinação dos veículos ultrapassar os limites de peso fixados e acrescidos da respectiva tolerância. Passa a ser dever do fabricante constar em local visível do veículo e no Renavam o limite técnico de peso por eixo, a ser regulamentado também pelo CONTRAN. A autorização especial de trânsito para determinados veículos e para trânsito em via rural não pavimentada será também regulamentada pelo CONTRAN. Passará a constar nos Certificados de Licença e Registro de Veículos (CLRV) anual as campanhas de chamamento de consumidores para substituição ou reparo de veículos a partir de 01º de outubro de 2019 e não atendidas no prazo de 01 (um) ano, contados da comunicação.
Por fim, e não menos importante, caso haja autuação não identificada de veículo pertencente a pessoa jurídica, será lavrada nova multa, mantendo-se a penalidade anterior, cujo valor será de duas vezes o valor da multa originária. Portanto, vamos ficar atentos. Um abraço.
A corrida pelo cargo maior da nação está esquentando. Com a OPERAÇÃO LAJA JATO em processo de extermínio, a porta vai se abrindo também para outros cargos eletivos. As articulações para o desmanche completo da OLJ continua. Agora são os procuradores que estão na mira. Seis dos oito procuradores da OLJ/RJ estão sendo julgados pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNPM) em processo disciplinar. Também o coordenador da Operação, Eduardo El Hage, se junta a mais 10 procuradores e uma promotora, todos colocados em risco de dispensa. O pecado dessa gente que combate a corrupção, foi publicar em março passado no site do MPF/RJ um resumo das denúncias apresentadas um dia antes, contra os ex-senadores Romero Jucá e Edison Lobão do MDB. A denúncia se originou de investigações nas obras de Angra 3 com o suposto recebimento de R$ 10,6 milhões da construtora Andrade Gutierrez.
Não se pode analisar apenas sob forma de pressão sobre aqueles que fazem seu trabalho. A ameaça é recado direto dos “donos do poder” para o Judiciário. Como dizemos aqui em Minas, “seis num mexe cum nóis”. Em outras palavras, deixa quieto. A punição contra os procuradores do Rio de Janeiro poderá enterrar de vez a OPJ/RJ que em cinco anos apresentou centenas de denúncias em mais de 50 fases. Nesse período, foram mais de 200 condenações/prisões, como a dos ex-governadores Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão, de Eike Batista (empresário) e do doleiro Dario Messer. Esta dura e histórica punição, traz a perspectiva de questionamento sobre as condenações, como aconteceu com o ex-presidiário Lula. Nesse contexto, outros condenados pela OLJ poderão, através de recursos, concorrer a cargos políticos.
Na corrida pela Presidência da República temos o Senador Rodrigo Pacheco (PSD/MG). Ele é parte do sistema político brasileiro que permite manobras de todo tipo. O Legislativo (Congresso Nacional) faz as leis que eles não cumprem. Existe uma espécie de blindagem no meio que os protege e os torna inalcançáveis. Pacheco se juntará a Lula, Ciro Gomes, Bolsonaro e a definir pelo PSDB, João Dória (SP) ou Eduardo Leite (RS). Também Luiz Henrique Mandetta (DEM) cogita entrar no pleito. Em namoro com o PSB Luiza Trajano (Magalu) ensaia aparecer como candidata. Fernando Haddad continua como regra 3 de Lula. O ex-juiz e ministro Sérgio Moro está apalavrado com o partido “Podemos” que articula sua candidatura. Tem popularidade e pouca musculatura política. Promete surpreender.
Até as eleições outros nomes poderão surgir. Dos aqui citados, alguns partirão para compor chapas e negociarão apoios. Capitalizarão notoriedade para uso futuro, como manda a cartilha. As velhas raposas continuarão articulando nos bastidores em prol do velho e viciado modelo político. Entre eles, Fernando Henrique (PSDB) José Dirceu (PT), José Sarney e Michel Temer (MDB). Outras forças ligadas ao controle do poder e blindagem também atuam. A lista é grande e não cabe aqui. Diante das ofertas de nomes caberá ao eleitor a escolha num momento em que o portador do título tem alguma importância. Depois, esquece. Bom feriado!
Quando ainda criança, vi minha mãe ser desamparada pelo seu companheiro (um cabo da PM). Aí ela começou a criar 11 filhos sozinha, em São Pedro dos Ferros. Morávamos na entrada da cidade (para quem vai de Ponte Nova). Dona Georgina saia cedo para trabalhar na Fazenda da família Roldão e eu pequeno, também ia. Era a garantia de um prato de comida. Estudava no Grupo Escolar Luís Alves de Souza, à tarde, onde tirei meu diploma com nota 10. Não pensem que eu era o melhor: Augusto, de Cornélio Alves distrito de Raul Soares, teve registrado um 10 com louvor!
Virei engraxate, vendia jabuticaba, caqui, abiu e toda sorte de frutas, quando das suas temporadas. E era batata!: abiu dava em março e jabuticaba em outubro. Hoje, com o aquecimento global, as datas variam. Mas, a manga nativa continua madura no início de dezembro e a goiaba do pasto é ainda colhida em março. Vendendo frutas e engraxando sapatos, aprendi que tinha gente em pior situação que a minha. Onde eu morava tinha água de nascente, energia elétrica e vaso para as necessidades biológicas.
Mas, uma vergonha (hoje desaparecida) era o “Morro da Querosene”. Estudando, passei a falar certo, o que me causou transtornos com os moradores daqueles barracos. Eles chegavam para estudar e suas narinas estavam pretas da fumaça originária da queima do combustível de “pobre”. Rir deles era um perigo, mas criança não faz por maldade, era apenas “zoação”, mesmo que fora de propósito.
Como disse um dia o escritor Luciano Sheikk, em seu livro sobre a História da Literatura de Ponte Nova: “Ricardo Motta saiu de casa aos 14 anos para nunca mais voltar”. E aqui estou eu na terra da goiabada-cascão. Mas, neste minifúndio de papel não vou encher o saco do leitor com a minha biografia. Muitos já a conhecem de sobra. Quero mesmo é falar que o Brasil está indo para um buraco sem fundo e enfiando na miséria e fome milhares de brasileiros.
O novo programa social chamado de “Auxílio Brasil”, que era para se chamar de “Renda Brasil”, é um retrocesso que desmancha a rede de proteção social construída pelo “Bolsa Família”. Além da obsessão para “eliminar” o nome, o atual governo criou o programa legitimando a ideia de que os trabalhadores empobrecidos são responsáveis pela pobreza.
Na Medida Provisória de agosto, o ritmo era tirar do “pé” do governante a rede de proteção, acabando com o Conselho Nacional de Segurança Alimentar (Consea), o CadÚnico e o Suas (Sistema Único de Assistência Social), desincentivando a agricultura familiar e lotando os bancos governamentais de facilidades para o agronegócio, quando ao mesmo tempo emite dezenas de decretos para facilitar a compra e o uso de pesticidas usados nos transgênicos.
Uma pesquisa recentemente divulgada, realizada por pesquisadores do núcleo Food for Justice – Power, Politics and Food Inequality in a Bieconomy, da Universidade Livre de Berlim, em parceria com pesquisadores da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e da UnB (Universidade de Brasília), mostra que a insegurança se alastrou de forma aviltante no Brasil.
A saída do Brasil do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2014, foi um marco mundialmente reconhecido no caminho à promoção do direito humano à alimentação adequada e saudável.
Mas, nestes tempos de ira e de palavreado chulo e desavergonhado, o “Mapa da Fome” voltou e ganhou filas de famélicos pelo Brasil afora em busca de ossos, pés de frango e restos de verduras e legumes jogados fora por supermercados e sacolões. Eles, os pobres catam os restos na madrugada (têm vergonha): a procissão de esfomeados se parece com uma cena de filmes de zumbis que caminham para a morte!
Quando ainda criança, vi minha mãe ser desamparada pelo seu companheiro (um cabo da PM). Aí ela começou a criar 11 filhos sozinha, em São Pedro dos Ferros. Morávamos na entrada da cidade (para quem vai de Ponte Nova). Dona Georgina saia cedo para trabalhar na Fazenda da família Roldão e eu pequeno, também ia. Era a garantia de um prato de comida. Estudava no Grupo Escolar Luís Alves de Souza, à tarde, onde tirei meu diploma com nota 10. Não pensem que eu era o melhor: Augusto, de Cornélio Alves distrito de Raul Soares, teve registrado um 10 com louvor!
Virei engraxate, vendia jabuticaba, caqui, abiu e toda sorte de frutas, quando das suas temporadas. E era batata!: abiu dava em março e jabuticaba em outubro. Hoje, com o aquecimento global, as datas variam. Mas, a manga nativa continua madura no início de dezembro e a goiaba do pasto é ainda colhida em março. Vendendo frutas e engraxando sapatos, aprendi que tinha gente em pior situação que a minha. Onde eu morava tinha água de nascente, energia elétrica e vaso para as necessidades biológicas.
Mas, uma vergonha (hoje desaparecida) era o “Morro da Querosene”. Estudando, passei a falar certo, o que me causou transtornos com os moradores daqueles barracos. Eles chegavam para estudar e suas narinas estavam pretas da fumaça originária da queima do combustível de “pobre”. Rir deles era um perigo, mas criança não faz por maldade, era apenas “zoação”, mesmo que fora de propósito.
Como disse um dia o escritor Luciano Sheikk, em seu livro sobre a História da Literatura de Ponte Nova: “Ricardo Motta saiu de casa aos 14 anos para nunca mais voltar”. E aqui estou eu na terra da goiabada-cascão. Mas, neste minifúndio de papel não vou encher o saco do leitor com a minha biografia. Muitos já a conhecem de sobra. Quero mesmo é falar que o Brasil está indo para um buraco sem fundo e enfiando na miséria e fome milhares de brasileiros.
O novo programa social chamado de “Auxílio Brasil”, que era para se chamar de “Renda Brasil”, é um retrocesso que desmancha a rede de proteção social construída pelo “Bolsa Família”. Além da obsessão para “eliminar” o nome, o atual governo criou o programa legitimando a ideia de que os trabalhadores empobrecidos são responsáveis pela pobreza.
Na Medida Provisória de agosto, o ritmo era tirar do “pé” do governante a rede de proteção, acabando com o Conselho Nacional de Segurança Alimentar (Consea), o CadÚnico e o Suas (Sistema Único de Assistência Social), desincentivando a agricultura familiar e lotando os bancos governamentais de facilidades para o agronegócio, quando ao mesmo tempo emite dezenas de decretos para facilitar a compra e o uso de pesticidas usados nos transgênicos.
Uma pesquisa recentemente divulgada, realizada por pesquisadores do núcleo Food for Justice – Power, Politics and Food Inequality in a Bieconomy, da Universidade Livre de Berlim, em parceria com pesquisadores da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e da UnB (Universidade de Brasília), mostra que a insegurança se alastrou de forma aviltante no Brasil.
A saída do Brasil do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2014, foi um marco mundialmente reconhecido no caminho à promoção do direito humano à alimentação adequada e saudável.
Mas, nestes tempos de ira e de palavreado chulo e desavergonhado, o “Mapa da Fome” voltou e ganhou filas de famélicos pelo Brasil afora em busca de ossos, pés de frango e restos de verduras e legumes jogados fora por supermercados e sacolões. Eles, os pobres catam os restos na madrugada (têm vergonha): a procissão de esfomeados se parece com uma cena de filmes de zumbis que caminham para a morte!
Atividades remotas aconteciam desde julho de 2020, mas agora há novas decisões para o próximo ano. Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da UFV definiu que para o acesso às disciplinas presenciais ou semipresenciais será obrigatória a apresentação de documento constando o esquema vacinal completo contra a COVID-19.
Desde o último dia 25 de outubro, o Cap-Coluni em Viçosa começou a transição do ensino remoto para o híbrido com alunos cujas famílias se manifestaram favoráveis a essa possibilidade em uma pesquisa realizada pela direção da unidade. Mas, as aulas presenciais só retomarão em 2022.
Já a Universidade Federal de Viçosa (UFV) segue em sistema remoto até dezembro deste ano (2021), Entre os dias 24 de janeiro e 02 de abril de 2022, as disciplinas de graduação serão oferecidas prioritariamente no formato presencial, mas podendo ocorrer ainda nas modalidades semipresencial e remota em casos justificados e após aprovação das coordenações dos cursos e colegiados dos departamentos ou institutos de ciências.
Torcida organizada REInaGalo comemorou a data com festa regada a cerveja e churrascão
Ele tinha 14 anos e alguns meses de idade, quando Barbatana, outro mineiro de Ponte Nova, nascido em terras da Usina Anna Florência veio buscá-lo no dia 07 de setembro para treinar na equipe de base do Clube Atlético Mineiro. Quem comandava a equipe titular, com Dario, era o mestre Telê Santana, que ganhou o 1º título brasileiro, em 1971, ano em que Zé Caburé, apelido de Reinaldo, foi para Belo Horizonte. Para comemorar esta data, a torcida organizada REInaGalo fez festa com a presença do Rei, no sábado, dia 23 de outubro. Churrasco e emoção no Restaurante Moenda, na Rua da Cerâmica, em Ponte Nova.
A Globo Play exibiu no domingo, dia 24 de outubro, durante o programa “Esporte Espetacular”, documentário de 08m47s, com externas gravadas em Ponte Nova, onde aparecem a Escola Estadual Senador Antônio Martins, amigos e companheiro de clube, como João Bolinha, que era o massagista na época em que ele jogava no infantil da Sociedade Esportiva 1º de Maio, seu clube do coração, embora ele tenha jogado também na equipe de meninos do Pontenovense, com Rodolfo Alves Costa, falecido recentemente.
Na matéria jornalística veiculada do domingo, dia 24 de outubro, o repórter Guto Rabelo acompanha Reinaldo que disse: “retornar à minha terra natal, Ponte Nova, é uma alegria e emoção também. Meu pai (Mário) era meu fã, e enquanto ele esteve vivo eu joguei bola para ele. Fui batizado aqui na Matriz de São Sebastião. Ali eu recebi a benção, uma luz que iluminou o meu caminho no futebol”, disse o Rei, emocionado.
“No dia em que ele (Reinaldo nasceu, seu pai disse: “nasceu mais um Caburé lá em casa! Caburé é porque tem aquela avezinha que anda só de noite, é zoiudo, tem um olho grande. Ele disse, nasceu um Caburé lá, que ele tem só olho”, disse Chico da Loteria, amigo de infância de Reinaldo Lima.
Segundo a reportagem, a visita de Reinaldo a Ponte Nova e indo até o número 466 da Rua Presidente Antônio Carlos, mexeu com a vizinhança. “Meu mundo em Ponte Nova era o futebol na rua, pegar fruta no quintal, engraxar sapato e estudar”, disse o Rei. Na escola estadual Senador Antônio Martins que tem mais de 100 anos o repórter encontrou um relatório com as médias anuais do Rei. “Adivinha qual nota quase sempre aparecia antes do nome de José Reinaldo de Lima? 9, o mesmo número que o consagrou no futebol”, ressaltou Guto Rabelo.
Ao falar sobre a Sociedade Esportiva 1º de Maio, Reinaldo disse à Rede Globo que era muito bom jogar lá: “no 1º de Maio era bom porque no domingo de manhã era jogo do infantil, e eu metia gol pra caramba. Meu pai ficava na arquibancada. Ele assistia tudo (emocionado). Ele também me exigia muito. Mesmo eu marcando, um, dois gols, ele sempre pedia mais. Ele sabia, gostava que eu jogasse, mas não sabia que eu iria atingir tanto a glória. Assim, ele não imaginava. Quando eu fazia um gol, eu corria procurando o meu pai”, disse Reinaldo, que não conseguiu esconder a emoção e ficou com os olhos cheios de lágrimas.
“Era um cara fominha, que acabava de sair daqui do campo (Campo do 1º de maio) e ia para poeira, para a peladinha no meio da rua por aí. Era um fenômeno, com certeza! Reinaldo, todo jogo era 01 (um), 02 (dois gols) ”, disse Ica de Bitota, seu primo. “Eu vinha para ver ele jogando”, corrobou João Bolinha, outro amigo que trabalhou na 1º de Maio como massagista da equipe principal.
A fama do Zé Caburé chegou aos ouvidos de Barbatana (também de Ponte Nova, nascido em Anna Florência) que era técnico do time juvenil do Atlético. Ele veio fazer um amistoso em Ponte Nova. Quando ficou sabendo que o Reinaldo era de outra categoria e não ia jogar, o Barbatana ficou maluco, e quis saber onde poderia encontrá-lo.
Foi achá-lo no centro da cidade. Era dia 07 de setembro de 1971 e o Reinaldo veio de bicicleta participar do desfile da Independência, no Centro Histórico, quando recebeu o convite para viajar para Belo Horizonte e fazer um teste no Atlético.
Ica de Bitota, primo de Reinaldo
O Rei com o pai Mário, seu fã
O depoimento emocionado do Rei ao lembrar do seu tempo de infância e do pai (Mário)
Reinaldo fala emocionado dos tempos em Ponte Nova
João Bolinha, seu amigo dos tempos de 1º de Maio
Na porta da escola onde estudou, o Rei faz o gesto que o consagrou
Rua Presidente Antônio Carlos, no Centro Histórico, onde o Rei jogou as suas primeiras “peladas”
Guto Rebelo (repórter da Globo) fez a matéria em Ponte Nova
Chico da Loteria, amigo de infância
Reinaldo na Avenida Caetano Marinho (Centro Histórico) com a equipe de reportagem da TV Globo
Já começou na região das comunidades rurais do Cedro, Ranchos Novos e Pimenteira, a construção de barraginhas, cercamento de nascentes e manejo adequado do solo, com cobertura vegetal. De acordo com Bruno do Carmo, secretário municipal de Meio Ambiente de Ponte Nova, o projeto “Conservador do Piranga” visa implantar ações de adequação ambiental em propriedades rurais, com o aumento da cobertura florestal nas sub-bacias hidrográficas e introduzir corredores ecológicos para o trânsito de animais silvestres.
A secretaria municipal de Meio Ambiente (Semam) informou na semana passada, dia 22/10, que recursos provenientes do DMAES (Departamento Municipal de Água, Esgoto e Saneamento) foram usados para contratação de empresa que realiza plantio de 3.750 mudas de árvores nativas e frutíferas em 60 mil metros quadrados de áreas degradadas anexas ao Parque Natural municipal Tancredo Neves, gleba de terra imediatamente abaixo da Penitenciária Ponte Nova I, localizada no Passa-Cinco, zona rural de Ponte Nova.
Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente, o plantio faz parte das metas do Programa Conservador do Piranga, que promove também construção de barraginhas para retenção de água, cercamento de nascentes e reflorestamento em propriedades particulares para aumentar a qualidade e a quantidade de água, o que afetaria positivamente o Rio Piranga
Também possui o objetivo de difundir o conceito de manejo integrado de vegetação, solo e água, além de garantir a sustentabilidade socioeconômica e ambiental dos manejos e práticas estabelecidas, por meio de incentivo financeiro aos proprietários rurais.
Outra ação paralela começou no início desta semana: recuperação florestal, com plantio de mais de 06 mil mudas de árvores nativas e frutíferas em 06 hectares de áreas degradadas do Parque Natural Municipal Tancredo Neves, no Passa-Cinco.
Empresa terceirizada realiza plantio de mudas nativas em área degradada no entorno do Parque Natural Municipal Tancredo Neves
Sobraram emoção e gratidão noite do dia 22 de outubro, quando 13 pessoas receberam o tradicional Título de Cidadania Honorária concedido pelo Poder Legislativo municipal. A sessão solene foi realizada no Plenário João Mayrink, localizado na antiga Chácara dos Vasconcelos, Avenida Dr. Cristiano de Freitas Castro, 74, no CDI. Por causada da pandemia do coronavírus, cada homenageado pôde levar apenas um acompanhante.
A noite foi abrilhantada pela apresentação cultural do cantor e compositor Cícero Moreno.A sessão foi transmitida ao vivo pela página da Câmara no Facebook e pelo canal no YouTube, o que possibilitou que amigos e familiares dos homenageados pudessem acompanhar a cerimônia.
Além dos vereadores da Mesa Diretora da Câmara (Pracatá, Dr. Wellerson Mayrink e Zé Roberto Júnior), a mesa de autoridades do evento foi composta também pela Juíza de Direito da Comarca de Ponte Nova, Dayse Mara Silveira Baltazar, e pelo deputado federal Padre João, (PT), um dos homenageados.
O Título de Cidadania Honorária é concedido desde 1963, por meio da Resolução nº 06/1963. Os homenageados são pessoas não nascidas no município e que se destacam em suas áreas de atuação, exercendo a cidadania e contribuindo efetivamente na defesa, valorização e progresso de Ponte Nova. A outorga da homenagem ocorre como parte da programação comemorativa do aniversário de Ponte Nova.
OS HOMENAGEADOS SÃO ESCOLHIDOS PELOS VEREADORES
O Líder Notícias publica os nomes dos agraciados. Os vereadores que os indicaram aparecem entre parênteses, imediatamente à frente.
Salomão Sabino Neto (Sérgio Ferrugem (Republicanos); Maria da Glória Gesualdo (Suellenn Fisioterapeuta (PV); Samuel Gonçalves Pinto (Emerson Carvalho (PTB); Leonardo José Lopes (Fiota (PSDB); Amanda Dolores Gonçalves (Juquinha Santiago (Avante); Desidério Custódio Guimarães (Wagner Gomides (PV); Roberto Abraim Gazire in memoriam (Dr. Wellerson Mayrink (PSB); deputado estadual Padre João (Guto Malta (PT); Luiz Guilherme Calixto Scoralick de Almeida (Zé Roberto Júnior (Rede); Samaritana Venâncio (Antônio Carlos Pracatá (MDB); Detetive Montanha, ex-vereador (Zé Osório (PSB); Elias Galliano Alves (André Pessata (Podemos) e José Francisco dos Santos Sobrinho (Aninha de Fizica (PSB).
O Deputado Padre João (PT) foi indicado pelo vereador Guto Malta (PT)
O ex-vereador e detetive da Polícia Civil recebeu a honraria das mãos do vereador Zé Osório (PSB)
Antônio Carlos Pracatá e sua homenageada Samaritana Venâncio
Aninha de Fizica entrega Título para José Francisco dos Santos Sobrinho
A Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou na terça-feira, 26/10, o Projeto de Lei 2.149/ 2020, denominado de “Chame a Frida”, que institui o serviço de denúncia de violência contra a mulher via WhatsApp O serviço criado pela escrivã da Polícia Civil de Minas Gerais, Ana Rosa Campos, de Manhuaçu, foi aprovado em primeiro turno com 48 votos favoráveis e nenhum contrário.
O “Chame a Frida” - ou simplesmente “Frida” - já funciona nas delegacias de Polícia Civil em Manhuaçu, Ipatinga, Coronel Fabriciano, Betim e Lagoa Santa. Em breve, também será implantado em Barbacena e Ouro Preto. Com a aprovação do PL (ainda precisa passar em segundo turno), os deputados e deputadas da ALMG esperam que este atendimento virtual seja implantado em todo o Estado, facilitando e desburocratizando as denúncias.
O deputado estadual Marquinho Lemos (PT), autor do projeto, está otimista em relação à expansão da Frida. “A maior parte da população de Minas Gerais, inclusive nas áreas rurais, faz uso de aparelhos celulares que contam com o aplicativo do WhatsApp. Desse modo, a possibilidade de utilizar-se da tecnologia para denunciar a violência passa a ser mais um meio de a mulher em situação de violência buscar ajuda”, diz.
Por que o nome FRIDA?
Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón foi uma das mais importantes pintoras mexicanas da história. Ela nasceu em 06 de julho de 1907, no distrito de Coyoacan, filha de um judeu alemão e uma católica fervorosa. Frida trouxe para as artes algo que até então não era abordado pelos pintores: as questões íntimas femininas. Abortos, partos e feminicídio nas foram alguns dos assuntos presentes em suas obras.
Deputado estadual Marquinho Lemos (PT) se inspirou no projeto da Policial Civil Ana Rosa Campos, de Manhuaçu
CONCEIÇÃO DE IPANEMA
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) ofereceu à Justiça denúncias contra um policial militar acusado pela prática de tortura, ameaças e coação, em Conceição de Ipanema, cidade que tem menos de 5.000 mil habitantes, distante de Ponte Nova 207 quilômetros, com acesso pela MG 329, inicialmente, depois pela BR 262 e pela MG 111.
O policial militar, a pedido do MPMG, teve a prisão preventiva determinada pela Justiça Militar e se encontra recluso no sistema prisional. Em uma das denúncias, o MPMG aponta que, no dia 29 de maio de 2021, o policial efetuou 07 (sete disparos), no centro da cidade, contra o imóvel de um homem com o qual havia tido desentendimentos anteriores. Os disparos, efetuados em local público, tiveram, conforme apurado, o objetivo de ameaçá-lo.
Além disso, segundo as investigações, no mesmo dia, ele também efetuou disparos contra o imóvel de uma mulher, com o fim de atender interesse próprio e coagir a vítima, que foi testemunha em processo movido contra o policial que o acusa da prática de tortura. Foi apurado ainda que arma que efetuou os disparos era da própria Polícia Militar.
A denúncia foi distribuída junto à 1ª Vara Criminal da Comarca de Ipanema e imputa ao denunciado à prática dos delitos de ameaça, coação no curso do processo e, por diversas vezes, em continuidade delitiva, a prática do delito de disparo de arma de fogo. O policial militar já havia perdido o porte de arma de fogo, desde o dia 2 de junho deste ano, ainda durante as investigações, diante da suspeita, à época, que posteriormente foi confirmada, da utilização do armamento para fins ilícitos.
Tortura
Na outra denúncia contra o policial, distribuída junto à Justiça Militar de Minas Gerais no dia 28 de setembro deste ano (2021), sob o nº 2000700- 83.2021.9.13.0001, o MPMG imputou ao denunciado à prática do crime de tortura majorada. Nesse processo, o Ministério Público também requereu a decretação da prisão preventiva do policial, que foi deferida pelo juízo, sendo o denunciado levado ao cárcere.
MURIAÉ
Mensalmente 04 quatro mil mudas de hortaliças são produzidas dentro da Penitenciária de Muriaé, localizada na Zona da Mata mineira. Por detrás da muralha de concreto, mudinhas de alface lisa, crespa e americana, repolho, repolho roxo, cebolinha, salsa, almeirão, quiabo e mostarda crescem dia após dia: a cada muda, um novo olhar de renascimento.
Elas são cuidadas pelas mãos de 03 três presos que, caprichosamente contribuem para a formação dos canteiros de hortas já implantados ou em implantação nas demais unidades prisionais de todo o estado. Este é o projeto MudaR.
As unidades prisionais interessadas em novas mudas ou em começar uma horta do zero fazem a solicitação das mudinhas à Diretoria de Trabalho e Produção do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG). Após o prazo estipulado, entre 35 e 38 dias, eles vão ao local para buscar as hortaliças que já estarão prontas para serem plantadas. Ele explica, ainda, que o cultivo das hortaliças, a partir das mudas recebidas, segue as diretrizes do decreto 45.242/09 que prevê a doação de toda a produção para instituições sem fins lucrativos, entidades autárquicas e fundacionais do Poder Executivo (ou órgãos da Administração Direta) e entes da federação. “Assim, são diretamente beneficiados creches, escolas, abrigos, bancos de alimentos de prefeituras locais, hospitais e asilos, por exemplo”.