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“Chame a Frida” da Polícia Civil de Manhuaçu vira lei para ser implantado em todas as delegacias

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Deputado estadual Marquinho Lemos (PT)

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou na terça-feira, 26/10, o Projeto de Lei 2.149/ 2020, denominado de “Chame a Frida”, que institui o serviço de denúncia de violência contra a mulher via WhatsApp O serviço criado pela escrivã da Polícia Civil de Minas Gerais, Ana Rosa Campos, de Manhuaçu, foi aprovado em primeiro turno com 48 votos favoráveis e nenhum contrário.

O “Chame a Frida” – ou simplesmente “Frida” – já funciona nas delegacias de Polícia Civil em Manhuaçu, Ipatinga, Coronel Fabriciano, Betim e Lagoa Santa. Em breve, também será implantado em Barbacena e Ouro Preto. Com a aprovação do PL (ainda precisa passar em segundo turno), os deputados e deputadas da ALMG esperam que este atendimento virtual seja implantado em todo o Estado, facilitando e desburocratizando as denúncias.

O deputado estadual Marquinho Lemos (PT), autor do projeto, está otimista em relação à expansão da Frida. “A maior parte da população de Minas Gerais, inclusive nas áreas rurais, faz uso de aparelhos celulares que contam com o aplicativo do WhatsApp. Desse modo, a possibilidade de utilizar-se da tecnologia para denunciar a violência passa a ser mais um meio de a mulher em situação de violência buscar ajuda”, diz.

Por que o nome FRIDA?

Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón foi uma das mais importantes pintoras mexicanas da história. Ela nasceu em 06 de julho de 1907, no distrito de Coyoacan, filha de um judeu alemão e uma católica fervorosa. Frida trouxe para as artes algo que até então não era abordado pelos pintores: as questões íntimas femininas. Abortos, partos e feminicídio nas foram alguns dos assuntos presentes em suas obras.

Deputado estadual Marquinho Lemos (PT) se inspirou no projeto da Policial Civil Ana Rosa Campos, de Manhuaçu
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