...

Artista plástico Antônio Inácio, Boneca faz emocionado relato do tratamento de um câncer

Compartilhe
Facebook
Twitter
Email
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
Antônio Inácio/Boneca, com Chica (esposa), Paula, Carlinhos e Vítor, recuperando-se

O artista plástico e Mestre dos Saberes e Fazeres de Ponte Nova, Antônio de Pádua Inácio, o popular Boneca, acaba de revelar publicamente que passou por sessões de radioterapia, em Muriaé, e quimioterapia em Ponte Nova, para combater um câncer de língua. Com 30 quilos a menos, mas com coragem e fé ele esteve pessoalmente na redação do Líder Notícias na quarta-feira, dia 1º de setembro, entregando uma mensagem, que poder ser lida na sua página do Facebook.

“Quando era criança, isso já faz muito tempo, a ciranda era uma das brincadeiras mais populares entre a molecada. De mãos dadas as crianças giravam e cantavam, ao final da música alguém deixava a corrente e entrava para o meio da roda. Nos últimos meses fui colocado numa condição difícil, recebi o diagnóstico de carcioma de orofaringe – base da língua, termo técnico para câncer de língua. Essa notícia me fez refletir sobre a vida em geral, e sobre a minha própria. Foi nessas reflexões sobre a vida e a minha vida que a imagem da ciranda me veio à cabeça.”, disse ele iniciando seu relato corajoso e sem pieguice.

Boneca nasceu em Cajuri, quando o local ainda era distrito de Viçosa. Veio para Ponte Nova a inda menino. Por aqui ele cresceu e “cresceu” na sua arte única de retratar São Francisco de Assis, o preferido. Transformou sua casa num ateliê que parece uma obra de arte, tendo ao redor a natureza, com flores e frutos. Todos os seus filhos, com Francisca Coelho (Chica), nasceram ali.

“A vida é uma ciranda e estamos de mãos dadas celebrando os momentos que vivemos juntos às pessoas que amamos. Momentos que vão se passando um após o outro, assim como a música cantada pelas crianças de mãos dadas. A cada instante a música caminha para o fim e alguém vai deixar a ciranda”, continua Boneca em seu relato.

Emocionado, o cidadão honorário de Ponte Nova, expositor nacional de artesanato em Brasília e Belo Horizonte, ganhador de vários Prêmio Xeleco de Cultura, prêmios estadual e nacional de artesanato, pensou que a música iria se acabar para ele, em breve: “porém, se estenderá um pouco mais e poderei continuar de mãos dadas a vocês rodando e cantando, celebrando a vida. Sabendo que em algum momento a música vai acabar e terei que ir para o centro da roda, mas certo de que não será para logo”.

Antônio de Pádua Inácio diz que deve isso a várias pessoas e instituições que ele listou no documento deixado na redação do Líder Notícias: Centro de Oncologia do Hospital Nossa Senhora das Dores; SUS e funcionários, como as recepcionistas Liliane, Cidinha e Marcele; enfermeiras Marlene, Flaviane, Aline e Elaine; psicóloga Carol; nutricionista Júlia; assistência social Renata; nutricionista Júlia e à farmacêutica (o) Natália e José.

“Aos médicos Salvador de Assis, Milton Irias e em especial aos médicos Dr. Gabriel Sabido e Dr Fábio Reder Ker Moreira pela atenção, profissionalismo, carinho e respeito dispensado a mim e a todos os pacientes desta unidade. Obrigado sempre e que Deus, Jesus Cristo, a Virgem Maria e São Francisco de Assis protejam sempre a todos com saúde sempre”, encerrou Boneca, estendendo seus agradecimentos à sua família: Francisca (esposa); Carlos, Paula e Vítor (filhos), pela força e apoio.

Boneca e o empresário Carlos Bartolomeu nasceram em 1950 e fizeram o Tiro de Guerra juntos, em 1969
Siga nas redes sociais
Artigos relacionados
Skip to content