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Napoleão de Hospício abandona a Nação e livra a cara de assassinos do Massacre de Carandiru

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Pato Manco nos Estados Unidos é a expressão usada quando o presidente não pode fazer mais nada no final de mandato. No Brasil, onde o povo é mais criativo, já encontraram o nome ideal para o presidente Jair Bolsonaro: Napoleão de Hospício. Além disso, coloque em conta o desmanche dos órgãos de proteção ao Meio Ambiente, à Cultura/Fundação Palmares. Furou o teto de Gastos 05 vezes, meramente por interesse eleitoreiro. Deu dinheiro para caminhoneiros, estraçalhou com o FGTS, PEC Kamikaze e dos Precatórios e deu grana até para taxistas.
Deixou uma dívida externa de R$ 5 bilhões por não pagar órgão como OMS (Organização Mundial de Saúde) e a ONU (Organização das Nações Unidas). Transformou o Brasil num pária internacional. Há muito o que se fazer neste País Tropical, além de combater as queimadas na Amazônia e o garimpo ilegal em terras indígenas. Reorganizar o IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) e o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) e criar o Ministério dos Povos Originários, como no Canadá.
Antes de abandonar o barco à deriva, o Napoleão de Hospício, atravessando a noite com delírios de poder inconsequente, assinou em 22/12, o Indulto de Natal, perdoando assassinos policiais. Em determinação, inédita nos últimos anos da gestão Bolsonaro, diz que o indulto será concedido a agentes de segurança pública “que, no exercício da sua função ou em decorrência dela, tenham sido condenados, ainda que provisoriamente, por fato praticado há mais de trinta anos, contados da data de publicação deste Decreto, e não considerado hediondo no momento de sua prática”.

O Massacre do Carandiru completou 30 anos no dia 02 de outubro deste ano (2022) – na época, o massacre não se enquadrava como crime hediondo – constavam na lista a extorsão mediante sequestro, latrocínio e estupro. O homicídio foi incluído na lista dos crimes hediondos em 1994, após a repercussão do assassinato da atriz Daniella Perez. O STF (Supremo Tribunal Federal) encerrou o processo e os assassinos poderiam para a cadeia, mas a caneta BIC de Jair Messias Bolsonaro funcionou e ele publicou este decreto delirante que livra a cara dos assassinos e atinge diretamente os parentes dos que foram massacrados em suas celas, muitos inocentes, conforme o livro do médico Drauzio Varella, base do roteiro do filme Carandiru.
De nacionalista Jair Bolsonaro não tem nada, pois a caneta brasileira é a Compactor, muito melhor que a sua similar francesa, que ele usada nos decretos. Até acho que ele sofre de Síndrome de Estocolmo, pois o presidente reeleito francês Emmanuel Macron critica sua postura e ele ainda presta homenagem a quem lhe despreza e lhe tortura, mentalmente. A psiquiatria explica os desvios comportamentais chamados de Napoleão de Hospício e Síndrome de Estocolmo.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, ajuizou uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) na terça-feira, 27/12, para invalidar o decreto do presidente Jair Bolsonaro (PL), que concedeu Indulto de Natal a policiais e militares, incluindo os condenados pelo massacre do Carandiru, em São Paulo.

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