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Preços baixos dos combustíveis dependem da reeleição de Bolsonaro

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Embora a economia brasileira navegue em mar de tranquilidade pelas corretas medidas políticas e econômicas adotadas pelo governo, devemos vislumbrar 2023 com atenção. O conflito Rússia-Ucrânia não tem data para acabar e os efeitos impactam a economia mundial. O alto preço dos combustíveis no mercado internacional será o grande desafio do próximo governo. A isenção de impostos é válida até dezembro e as ações devem ser rápidas sob risco de estagnação da economia. As sanções impostas pela UE (União Europeia) contra a Rússia como forma de retaliação a invasão da Ucrânia, fará a Europa deixará de importar a partir de fevereiro de 2023 derivados de petróleo russos. A medida muda significativamente o fluxo de direcionamento da comodities. Deixar a russo-dependência e atrelar-se ao cartel liderado pela OPEP – Organização dos Países Produtores e Exportadores de Petróleo – terá efeito político e não econômico. A OPEP manipula preços.
O Brasil depende da importação do óleo diesel por não ter refino. Com a aproximação do inverno europeu cresce a demanda do diesel para substituir o gás e provoca volatilidade no preço. O Brasil terá que buscar novos mercados para suprir a demanda. O primeiro passo foi dado com importação do diesel russo. O mercado acena com preços oscilando entre US$ 90 a US$ 100 neste final de ano e para 2023. A transição energética em pauta nos últimos anos desestimulou investimentos em novas refinarias. Refinarias antigas foram convertidas para biorrefinarias ou depósitos. As incertezas quanto ao futuro do petróleo contribuíram para limitar o abastecimento. Nações terão que adaptar-se e o Brasil está nesse contexto.
A continuidade da desoneração dos impostos federais e a redução da alíquota do ICMS em 2023, dependerá da aprovação pelo Congresso Nacional do orçamento da União/2023. Caso Jair Bolsonaro se reeleja contará com maioria no Congresso, fruto da boa performance política obtida nas eleições de 02 de outubro. Se Luiz Inácio vencer não encontrará apoio fácil, mesmo que a seu feitio, abra os cofres do governo para angariar simpatias. Governar com minoria no Congresso não é fácil. O candidato da esquerda se desmancha em narrativas e até consegue angariar simpatias quando fala na aprovação do uso de drogas, legalização do aborto, fim do teto de gastos, abonos, salários e outras promessas que só valem na campanha eleitoral. Essas medidas dependem de aprovação e Leis do Congresso. É possível que o velho modelo petista de lotear ministérios, autarquias e outras barganhas voltem à tona, e por lá se instalem políticos e militantes geralmente sem competência técnica, mas hábeis no jogo do lesa-pátria.
A esquerda que quer voltar ao poder, ou tomá-lo com disse José Dirceu, é a mesma que provocou o maior esquema de corrupção do mundo. Bilhões foram recuperados pela Operação Lava Jato e a narrativa de que Luiz Inácio foi absolvido, só cola nos incautos. Os crimes existiram e são reconhecidos pelo STF. O julgamento foi suspenso e já deveria estar em nova estância. Infelizmente, permanecerá nas gavetas dos protetores até a prescrição. Vivemos num país ainda aparelhado com fortes correntes socialistas. Hora de acordar!

 

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