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Perto do fim ou não

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Tanta coisa para terminar que me vem à mente alguns desejos. Começo pela Copa FIFA que terminará no Qatar no próximo domingo (18). Apesar da rivalidade eterna entre brasileiros e argentinos, confesso que não resisto. Torcer para “Los Hermanos” jamais. Para Lionel Messi, sempre. Devo isso a ele, como todo o futebol mundial deve. Tantos momentos de magia no campeonato espanhol, na “Champions” e na França, que me deixaram encantados. LIO é craque dentro e fora do campo. Me agradaria vê-lo campeão porque aos homens e célebres se reserva o panteão. Messi é digno desse templo. Se possível fosse, torceria só para ele ser campeão. A Argentina pode perder, menos o Messi. Se ela ganhar, nem vou notar. A França do craque Kylian Mbappé fica para depois. A única certeza é de que no dia 18 teremos uma tricampeã mundial.
Adoraria contar que a munição da Rússia e Ucrânia estão terminando e que essa guerra estúpida que mata inocentes está perto do fim. Mas não está. Algumas dezenas de homens do poder querem assim. A OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte – resolveu desafiar a Rússia de Vladimir Putin. Na guerra das retaliações Putin saiu na frente. Colocou a Europa de joelhos e os efeitos respingaram no mundo todo. A confusa Ucrânia, uma espécie de território livre às vontades dos oportunistas do capitalismo selvagem, submeteu seu povo as penúrias de uma guerra cruel. O fim não está perto.
Já pensou como o Brasil cresceria se a séria crise política/institucional tivesse data para acabar? Na expectativa de um novo governo emerge o oportunismo político. Parlamentares negociam seus votos para se manterem influentes. Sabe-se lá em quais condições. O “Centrão” não faz bem ao país. Acarinhados, aprovam emendas inaceitáveis permitindo por dois anos que o Governo Federal extrapole o Teto de Gastos. As perspectivas econômicas para os próximos dois anos são desanimadoras. Sem Teto de Gastos a inflação poderá chegar a patamares incontroláveis com danos imensuráveis. Os efeitos arrebentarão em quem trabalha e produz. A quarentena de 36 meses para nomeações a cargos nas Estatais foi enterrada numa manobra rápida e rasteira com aprovação de emenda no Congresso Nacional. Assim, quem articulou a campanha eleitoral do PT estão livres para diversas cadeiras nas Estatais. Ministérios serão loteados como pagamento da gentileza. ‘Tá tudo dominado”.
O que termina mesmo é o 1º mandato de 4 anos do atual governo. Bom seria se as narrativas mentirosas contassem um pouquinho de verdade. O “fura teto” custará aos brasileiros 168 bilhões de reais. A desculpa é de que a economia do país está quebrada. Como assim? Veja 2022: superavit primário de R$ 23,4 bi. Arrecadação de R$ 4,6 trilhões. Inflação de 3,5%. Dívida externa caiu 20% comparada a 2016. PIB previsto é de 2,7%. A dívida pública é 74% do PIB. Desemprego caiu de 14 (2018) para 8,7%. Estatais fecharão o ano com R$ 250 bi de lucro contra 30 bi de prejuízos em 2015. Para saber como o Brasil se saiu na pandemia e dos efeitos da guerra, é só comparar esses números com os países ricos e os emergentes. Mas o fim pode ser o recomeço de uma nova jornada!

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