UFV termina greve dos professores após decisão do Sindicato nacional

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O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDE-SN), comunicou aos grevistas da Universidade Federal de Viçosa que o comando nacional por decisão da maioria das bases das universidades é pela saída coletiva da greve e a assinatura do acordo com o governo federal.  Segundo o ANDES-SN, 35 assembleias deliberaram pela construção coletiva da saída da greve, enquanto outras 20 indicaram a continuidade da greve, entre elas, a da UFV. Em nota, a Aspuv (Seção Sindical dos Docentes da UFV) informou que “respeita e acolhe as decisões democraticamente tomadas pelo Comando Nacional de Greve, comprometido com a construção pela base” e convocou para quinta-feira, 29 de maio, uma nova assembleia para deliberar sobre o encerramento da greve, além de tratar sobre outros encaminhamentos pertinentes às pautas da UFV. Na tarde de sábado, 24 de maio, o comando de greve dos docentes da UFV se reuniu para avaliar as conquistas da greve e discutir o retorno às atividades.

Os professores expressaram preocupação com o retorno e criaram uma comissão para propor soluções às reposições. Eles defendem a garantia de que todos os níveis de ensino da UFV tenham o direito à reposição em condições adequadas aos docentes e aos estudantes; a não sobreposição de atividades; a não intensificação do trabalho docente; e o não acarretamento de prejuízo a terceiros. Um ofício foi enviado à administração da universidade, solicitando reunião para apresentar e discutir soluções. Sobre as conquistas da greve, o comando de greve da UFV considerou o acordo com o governo insuficiente, mas ressaltou que “o movimento trouxe ganhos importantes para a educação federal e para a categoria docente que devem ser celebrados”.

O grupo destacou a recomposição parcial do orçamento das universidades e institutos federais (R$ 746,9 milhões para serem destinados a políticas de assistência estudantil, bolsas, manutenção etc.); a criação de 5.600 vagas de bolsa permanência para estudantes indígenas e quilombolas; a elevação do reajuste salarial linear de 9,2% para 12,8%; o aumento do salário inicial da carreira (tanto para docentes do Magistério Superior quanto do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico); o início efetivo da Mesa Setorial Permanente no âmbito do Ministério da Educação; a revogação da Portaria nº 983 e a proposta de revisão da Instrução Normativa nº 66; a garantia de equidade entre docentes do Magistério Superior e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico no que se refere à dispensa do controle eletrônico de frequência;  a elevação dos steps da carreira; e o comprometimento do Ministério da Gestão e Inovação em criar três grupos de trabalho, que tratem do reenquadramento dos aposentados, da entrada lateral na carreira e da insalubridade.

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