MPMG emite recomendações para proteger o Parque Estadual do Rio Doce durante obras na Ponte Queimada

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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de Timóteo e da Coordenadoria Regional das Promotorias da Bacia do Rio Doce, emitiu em 16 de junho duas recomendações para garantir a proteção do Parque Estadual do Rio Doce (Perd) durante as obras de restauração da Ponte Queimada, entre os municípios de Pingo-d’Água e Marliéria.

As recomendações visam evitar impactos ambientais e impedir a reabertura da Estrada do Salão Dourado, localizada dentro da área de proteção integral do parque. Entre os principais riscos estão o atropelamento de fauna, incêndios florestais e o aumento da caça e pesca predatórias.

O Instituto Estadual de Florestas (IEF) deverá instalar posto de controle próximo à ponte, realizar monitoramento contínuo e apresentar um cronograma de implantação das medidas em até 30 dias. Já o município de Marliéria, responsável pela obra, deve abster-se de permitir o tráfego irrestrito na estrada, cumprir as diretrizes do Plano de Manejo do parque e adotar medidas ambientais específicas durante a execução das obras, além de promover ações de educação ambiental na região.

Criado em 1944, o Parque Estadual do Rio Doce é o maior remanescente contínuo de Mata Atlântica em Minas Gerais, reconhecido como Sítio Ramsar e zona núcleo da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, abrigando espécies ameaçadas como a onça-pintada, o sagui-caveirinha e o muriqui-do-norte. IEF e Prefeitura de Marliéria têm 20 dias para responder ao MPMG sobre o cumprimento das recomendações.

Fonte: Assessoria de Comunicação / MPMG
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