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Ponte Nova é 6ª cidade mineira em número de quilombolas, diz IBGE

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Bairro de Fátima é reconhecido pela Fundação Palmares como quilombola desde 16 de maio de 2007

A população quilombola do município de Ponte Nova é de 3.751 pessoas, sendo a 6ª cidade de Minas Gerais com maior número de descendentes de negros que viviam em ambientes de exclusão, mas em regime de solidariedade. Piranga é a maior cidade do médio Rio Piranga e a 20ª em todo o estado de Minas Gerais, em número de quilombolas.
De acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 1.420 moradores piranguenses se autodenominaram quilombolas no Censo 2022. Os resultados foram divulgados dia 27 de julho e abrangem todas as regiões de todo o país. Na microrregião do médio Rio Piranga, a 2ª cidade com a maior população quilombola é Paula Cândido, com 787 pessoas, seguida por Viçosa, com 537. As comunidades quilombolas autorreconhecidas e certificadas em Piranga, cidade a 80 quilômetros de Ponte Nova, são Buieié, São José do Triunfo (Atrás do Morro), Pau de Cedro, Córrego dos Nobres (Vilas Brás), e Rua Nova.
Outras cidades da região que figuram entre as 100 com maior população quilombola, em Minas Gerais, são: Ubá com 735 pessoas e Amparo do Serra, 408 quilombolas. As 03 (três) cidades mineiras com maior população quilombola são: Januária, com 15 mil pessoas; Janaúba que soma 7.606 pessoas e Berilo, com 5.735 descendentes de negros.
Estes números são inéditos, já que é a primeira vez que o Censo Demográfico incluiu nos questionários perguntas para identificar pessoas que se autodenominam quilombolas. Os quilombolas são grupos sociais com uma identidade étnica que os distingue do restante da sociedade, em relação à ancestralidade comum, formas de organização política e social, elementos linguísticos, religiosos e culturais.

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