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Artista plástico criou o Monjofolone: obra de arte que transforma água em música

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Paulo Nenflídio é o escultor do invisível

Tubos plásticos de conexão utilizados para serviços hidráulicos que, unidos pela sensibilidade, a uma bomba manual, um coletor e um reservatório de água, se transformam em uma máquina de músicas aleatórias. Seu nome é Monjolofone e é uma das obras que o artista plástico Paulo Nenflídio está expondo no Espaço de Eficiência Energética SESI CEMIG, em Belo Horizonte.

“Eu subverto as funções originais destes materiais utilizando-os como estruturas de minhas criações”, afirma explicando que o Monjolofone é uma obra totalmente hidráulica e funciona convertendo a água, que antes estava em estado de repouso, em energia cinética, que movimenta os monjolos e produzindo música.

Em 2005, Paulo Nenflidio recebeu o Prêmio Sérgio Motta de Arte e Tecnologia, em 2011, o Prêmio CNI SESI Marco Antônio Vilaça Artes Plásticas e em 2013 o Prêmio Funarte Marco Antônio Vilaça.

“Usar a eletrônica para mim é uma solução meio que natural, devido à minha bagagem”, disse citando, como exemplo, a obra Grilo Solar, que tem como base uma placa solar, que é um dispositivo que transforma energia luminosa em energia elétrica.

Os trabalhos de Nenflídio ficarão expostos até janeiro de 2022 no Espaço Eficiência Energética SESI CEMIG, que fica dentro do Museu de Artes e Ofícios SESI (SESI MAO), localizado na Praça da Estação, no centro de Belo Horizonte. O MAO é um espaço dedicado a preservação das antigas artes e ofícios exercidos em Minas Gerais. São 2,5 mil peças/ originais dos séculos XVIII ao XX, entre instrumentos, utensílios, ferramentas, máquinas e equipamentos dos antigos fazeres.

O Monjofolone é uma máquina de materiais recicláveis e produz música por meio da água
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