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O Brasil no contexto da crise mundial

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Adilson Bombassaro

Existe uma crise econômica afetando diversos países, principalmente no bloco Europeu. Desde a ampliação da abertura de mercado criou-se uma interdependência entre nações. A China precisa da soja e da carne brasileira. A Europa é depende do petróleo e gás da Rússia. O Brasil precisa dos fertilizantes russos e do trigo argentino. A Ásia consome grande parte da produção da carne de ave que produzimos. Para as vizinhas Argentina e Paraguai exportamos combustíveis. Nossa carne bovina/suína vai para vários países. A Venezuela compra arroz do Brasil. Os vinhos argentinos e chilenos são sempre bem-vindos. Nossos minérios de ferro e aço alimentam indústrias de várias partes do mundo.

Compramos confecções e uma infinidade de badulaques da China. Exportamos calçados e importamos óleo diesel. Essa dinâmica do vai e vem consolida-se pela formação de blocos econômicos nos diversos continentes. Por meio deles, os países, com interesses em comum, fazem negócios importantes beneficiados pelas regras tributárias favoráveis. A produção deixou de visar apenas o mercado interno e tem atraído investimentos. Todos se beneficiam e uns mais que outros. O Brasil se vale da alta produtividade do agronegócio. Produzindo cerca de 20% dos alimentos necessários no mundo, temos situação privilegiada, melhor do que outros parceiros do Mercosul. Nosso território possui riquezas e condições climáticas favoráveis para uma economia diversificada e de alta performance. Mesmo diante desse potencial, não somos imunes aos efeitos da inflação e das retrações globais.

Dentre os principais blocos econômicos está a NAFTA, conhecida como “Acordo de Livre Comércio da América do Norte”. O acordo foi firmado entre Estados Unidos, Canadá e México. É considerado o mais importante do planeta. O segundo mais importante é a “UE” – União Europeia composta por 28 países, com 19 deles integrando a zona do EURO por adotarem essa moeda. O Bloco surgiu após a Segunda Guerra Mundial para promover a paz e o desenvolvimento econômico. No nosso continente criou-se o MERCOSUL (Mercado Comum do Sul) para a prática do livre comércio. Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai são os signatários. Outros países também participam com menos privilégios e deveres. APEC é a sigla da Ásia-Pacific Economic Cooperations, integrando 21 países da Ásia, Oceania, América do Norte, Central e do Sul. Por fim a CEI, sigla da Comunidade dos Estados Independentes, reunindo a maioria das repúblicas que eram membros da União Soviética.

O principal objetivo desse bloco é criar um sistema de defesa econômica entre as nações da antiga União Soviética. Cada uma dessas organizações possui suas normas. Fato que não impediu os “Acordos Comerciais” bilaterais específicos para atender a demanda de produtos escassos ou inexistentes no Bloco. A economia é dinâmica e sob qualquer ameaça de estagnação criam-se alternativas. Empreendedores não param de prospectar oportunidades nos diversos mercados e situações. Nações com alto poder de consumo como a Índia, China, Rússia, EUA, Europa e Brasil são alvos para negócios. A diversidade de nossas riquezas e a capacidade de transformação, nos dá a perspectiva de passar por mais essa crise e sair lá na frente fortalecidos. “BORA BRASIL”. BOA SEMANA!

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