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Em busca do controle geral

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Passo a passo o governo vai criando bases para governabilidade segundo seus padrões. A quebra do respeito a Lei das Estatais, com respaldo do STF, tem permitido a alocação de políticos em pontos estratégicos e de muitos recursos no âmbito das Estatais. Governar sem apoio do Congresso para aprovação das mais diversas medidas, é impossível. Não foi o PT que inventou o troca-troca de aprovações por liberação de generosas emendas parlamentares. O direcionamento da verba recolhida do cidadão para políticos manterem suas bases ativas, é antiga e não é ilegal.

Mas usá-la como moeda de troca é questionável. Neste cenário, o Governo Federal acaba de lotear 07 das 11 vice-presidências da Caixa Econômica Federal (CEF) entre partidos do Centrão. Objetivo: apoio e aprovação das propostas do governo. Essas vice-presidências dispõem de muitos recursos e a forma como serão utilizados ainda não se sabe. Mas é difícil separar a tentação de se fazer política para fortalecer partidos e candidatos. Agora o governo Luiz Inácio trabalha nos bastidores para colocar o ex-ministro da Fazenda Guido Manega no comando da Vale. O presidente chegou a subir o tom na articulação de seu intento. Também o ministro de Minas e Energias, Alexandre Silveira, foi escalado para telefonar aos conselheiros da empresa para que defendam no comitê de acionistas a escolha do indicado de Luiz Inácio. O comitê se reúne no próximo dia 30 de janeiro para deliberar sobre a sucessão da mineradora. As vezes sinto saudades da LEI DAS ESTATAIS.

A missão de Guido Mantega na Vale é para se destacar no comando da empresa, com voz ativa na gestão e não apenas um coadjuvante, segundo orientação do presidente Luiz Inácio. Já O BNDES está sob administração do PT. Desrespeitando a Lei das Estatais o governo nomeou o ex-ministro Aloizio Mercadante para comandar o Banco. Mercadante tem feito aparições com discursos de transparência e liberação de grandes verbas que serão utilizadas para impulsionar o crescimento. O BNDES foi criado para todos em 1952 pelo então presidente Getúlio Vargas com a sigla BNDE. O BNDES tem suas atividades supervisionadas diretamente pelo Ministério da Economia, além de ter o Governo Federal como regulador de suas atividades através do Ministério da Fazenda. Nesse sentido, seus gastos comumente costumam ser motivo de polêmica.

Dizem que lá existe uma tal de “Caixa-preta” que ninguém sabe onde está a chave. O Diretor-geral de Itaipu, o ex-deputado Ênio Verri (PT), está no comando da binacional. O imbróglio do momento é o aumento da tarifa solicitado pelo sócio Paraguai Existe um acordo de que o Brasil compraria deles o excedente da energia elétrica não utilizada pelo sócio. O Paraguai utiliza apenas 17% da parte que lhe cabe e nos vende a sobra. O Brasil reduziu a quota e nossos “Hermanos” estão chamando de boicote. Nossos vizinhos dependem economicamente desse repasse que chega à casa de US$ 1 bilhão. Na argumentação de “não aumento” o Brasil alega que é mais barato comprar energia no mercado livre. Tratados ao lixo, o efeito da não afinação política entre governos pode parar num tribunal internacional. BOA SEMANA!

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