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Brasil na contramão da crise

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IBGE divulgou na última terça-feira (9) o índice da inflação de julho. Pela primeira vez desde maio de 2020 no início da pandemia de coronavírus, o Brasil teve deflação. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA usado nas metas de inflação) foi negativo de 0,68%. Desde que o IBGE iniciou a série de medição em 1980, esta é a menor taxa já registrada. Mesmo que esse efeito corra o risco de não ser duradouro, é animador. O cenário no restante do mundo é preocupante e pode respingar por aqui. Grandes potências lutam para conter a inflação em alta decorrente da crise internacional. Os preços estão altos e atingem todos os países. A elevação da inflação no mundo traz o risco da recessão. Países não acostumados com inflação como EUA, Alemanha, França e Reino Unido, estão procurando meios de controle.
Nessa nova seara as superpotências são neófitas e observam as medidas econômicas do ministro da Economia Paulo Guedes. Os programas de distribuição de renda no Brasil através do auxílio emergencial, vale-gás, auxílio caminhoneiro e taxista, subsídio ao combustível e redução do ICMS, PRONAMPE, apoio ao agronegócio, FIES e outras medidas, trouxeram bons resultados. O Brasil é o país que está se saindo melhor após o pico da pandemia e dos efeitos do conflito Rússia-Ucrânia. Mesmo diante de um cenário que não é o ideal e até pela ressaca do “fique em casa e a economia a gente vê depois”, teremos um ano que não será lembrado como perdido. Ponto positivo que não se pode desconsiderar é a pesquisa do IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Trata da extrema pobreza no período 2019-2022. O Brasil teve queda de 22%. Enquanto que no mundo, no mesmo período, houve alta de 15%. Na projeção do IPEA para 2022 o Brasil terá queda de 4% e o mundo alta de 9,9%. Foram consideradas famílias com renda menor de US$ 1,90 por dia.
Teremos em 2023 novos desafios. Quem assumir a Presidência encontrará um cenário interno favorável para vencê-los. Nesse contexto, a iniciativa privada tem papel relevante. É ela que produz riquezas e gera desenvolvimento. O atual modelo nos é favorável, mas carece ainda das reformas emperradas no Congresso Nacional. A reforma administrativa, fiscal e política pode tirar o peso do Estado das costas de quem trabalha e produz.
O país vive a ameaça do pensamento social-democrata, progressista e de esquerda. Querem um grande Estado, pesado e servil aos interesses de grupos instalados no poder. Querem sufocar gradualmente as empresas e a sociedade. Vale relembrar que no governo do PT foram gastos R$ 330 bilhões em Copa do Mundo, Olimpíadas e desvios na Petrobras, Correios, Eletrobras e outras. Muito dinheiro jogado fora com 7700 ONGS, MST e UNE. O Brasil patrocinou obras para os alinhados caloteiros como Bolívia, Argentina, Cuba, República Dominicana, Moçambique e Panamá. E as dívidas africanas perdoadas. O dinheiro público é para ser revertido em benefícios para a sociedade. De Sarney (1985) até Michel Temer 2018) a carga tributária passou de 24 para 34%. Dinheiro que vai e nem sempre volta. BOA SEMANA!

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