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A lenta volta a normalidade

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Decisão do Comitê COVID-19 municipal da última semana, com monitoramento da secretaria estadual de Saúde nos municípios integrantes do “Plano Minas Consciente”, avaliou os indicadores da Pandemia do Coronavírus na região macroleste e decidiu pela flexibilização de parte das medidas até então adotadas. Em ofício dirigido às paróquias da cidade, o Prefeito Wagner Mol Guimarães comunicou a liberação do distanciamento em cultos religiosos, continuando obrigatório o uso da máscara e do álcool em gel ou líquido 70%. As medidas de higienização dos ambientes continuam em vigor.

De forma lenta e progressiva as medidas nos dão sinais da volta paulatina à normalidade e animam as comunidades. Mas é preciso entender que a pandemia não acabou. O uso da máscara e das ações de higienização com álcool continuam obrigatórios. Entendo que a decisão abrange também hotéis, bares, restaurantes e eventos públicos com aglomeração de pessoas. Para que as infecções pela COVID19 não se alastrem, é importante entender que não houve liberação geral e que as recomendações de prevenção são importantes nesta cruzada contra o vírus.

O movimento nacional em prol da liberação do uso da máscara em “espaços abertos” vem crescendo. Já houve liberação em São Paulo, Distrito Federal, Rio de Janeiro e outras. Em Santa Catarina estuda-se a liberação em todo Estado. As principais capitais do país seguem com essa tendência. A argumentação de estados e municípios que estão flexibilizando o uso de máscaras em espaços abertos é baseada no avanço da imunização contra a COVID-19 e na estabilidade no número de mortes e casos da doença. De fato, desde o começo da pandemia no Brasil, no início do ano passado, as estatísticas mostram queda nos óbitos (média inferior a 400 casos por dia) e na transmissão do coronavírus, cuja taxa é a menor desde que começou a ser medida. Sou a favor da preservação das liberdades individuais, mas no caso, adotar uma postura radical e acomodada não ajuda em nada.

Entender os efeitos provocados pela Variante DELTA (indiana) aqui no Brasil é um exercício desafiador. Enquanto na Alemanha e Áustria, dois países que menos vacinaram na Europa, a situação é crítica. Na Rússia e Ucrânia há grande resistência da população em vacinar-se e a contaminação só faz crescer. Em Ponte Nova o primeiro caso de contaminação pela variante Delta foi confirmado em 15 de setembro passado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. O paciente cumpriu quarentena e não houve registro de contaminação de familiares e colegas de trabalho. No Brasil não se confirmou que a variante tem maior poder de transmissão.

Os estragos da variante Delta na China, Índia, Japão e outros países, não aconteceu aqui. Estamos avançando com o programa de imunização e onde houve casos de infecção pela DELTA o tratamento respondeu rápido e eficazmente. Com a atenção que a União, Estados e Municípios vem dando a Pandemia é possível que não tenhamos agravamento. Seria ótimo continuarmos seguindo no caminho da reconquista da liberdade plena. Somos todos responsáveis pelo fim da pandemia. Façamos nossa parte. BOA SEMANA!

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