Meu Amigo Tarot: coragem para iluminar as trevas

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(*) Lara Repolêz

Julho, segundo a obra, Anuário da Grande Mãe, de Mirella Faur, é um mês cuja pedra sagrada é o rubi e o lema é “usar a energia criativa para realizar seu trabalho e criar novos projetos”, algumas das divindades regentes são: Netuno, Osíris, Athena, Nephtys entre outras. Faur costura bem com o clássico Tarot de Marselha, que diz que o sétimo mês é regido pelo Arcano Maior VII Carruagem, ou Carro que favorece novos caminhos, mediação de forças opostas, deslocamentos por terra. Segurança em viagens e fluxo de recursos ganham evidência. Nas relações amor-próprio e determinação para se viver os afetos. Crowley associou a carta ao signo de Câncer.

Na historiografia da carta, é a representação de Osíris Triunfal. A coragem será exigida, assim como foco, determinação e consciência da realidade. Favorável para quem trabalha com transportes, serviços públicos, segurança pública e cargos de liderança que prezam por conduta ilibada, idoneidade moral e visão de coletivo. Nada adiantará boa oratória sem um histórico de ações significativas. Mês dos visionários!

O Pendurado, Arcano Maior XII representa o herói martirizado, tudo suspenso, parado, por vezes sem força vital e será a lâmina desafiadora de julho. O desafio da resignação. Lidar com o sacrifício, com os mártires, com as perdas. A humanidade lançando-se num voto de fé! Seremos desafiados a ver avida sob uma perspectiva muito diferente. Um exílio místico e voluntário em busca de conhecimento e autoconhecimento desafiará a depressão, o vício, a sombra do suicídio e da dor.

A Torre, Arcano Maior XVI, contrapondo o regente, Carro, configura a dificuldade de romper com o passado, ego, couraças psíquicas, com o fanatismo e a soberba. Instituições abaladas, falências, quebras repentina. Hospitais pedindo socorro. Templos ilusórios abalados por raios divinos. Torres caindo. Abalos tectônicos, rumores de guerra. Lembrando que a Luz é filha das Trevas, diante da realidade em que estamos, há males que vem para bem. Talvez essa podridão submundana vindo à superfície nos liberte do mal.

Confrontará o intelecto a Justiça Divina, o bom senso, a imparcialidade e a certeza do velho ditado, “o que se planta, colhe”. Luz e amor, Larângelis.

 

(*) Lara Repolêz Salgado: Taróloga desde 2011, Pedagoga, Jornalista, Reikiana, Poetisa ALEPON (cadeira 22 – Seção: Poesia.) (31) 98203-9502

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